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Buritizáveis lamentam morte de Roriz e lembram legado do ex-governador

Candidatos ao Palácio do Buriti cancelaram agenda nesta quinta-feira (27/9) e divulgaram notas de pesar

atualizado

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Daniel Ferreira/Metrópoles
roriz
1 de 1 roriz - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

Após o anúncio da morte do ex-governador do Distrito Federal Joaquim Roriz, na manhã desta quinta-feira (27/9), os candidatos ao Palácio do Buriti Eliana Pedrosa (Pros), Alberto Fraga (DEM), Ibaneis Rocha (MDB), Rodrigo Rollemberg (PSB) e Rogério Rosso (PSD) cancelaram as agendas de campanha e divulgaram nota de pesar. Os buritizáveis Júlio Miragaya (PT), Fátima Sousa (Psol), Alexandre Guerra (Novo) e o General Paulo Chagas (PRP) também se pronunciaram e destacaram o legado do político.

Roriz estava internado no Hospital Brasília, no Lago Sul, desde 24 de agosto, quando deu entrada com febre alta. Os médicos confirmaram a morte às 7h50, por choque séptico decorrente das complicações da infecção pulmonar, que resultou na falência múltipla dos órgãos.

A reportagem não conseguiu contato com Renan Rosa (PCO) e Antônio Guillen (PSTU).

Confira a íntegra das notas dos candidatos:

Alberto Fraga:
“Recebi, há pouco, a triste notícia sobre o falecimento do nosso ex-governador Joaquim Roriz. Um homem visionário e que muito fez por todo o Distrito Federal. Tive a honra de trabalhar com ele e conviver de perto com esse homem que deu a sua vida pelos mais humildes. Aprendi com ele que administrar e governar é ouvir o povo antes de definir qualquer prioridade. O Distrito Federal todo fica órfão de um homem que foi mais que um pai para todos nós. À esposa, Dona Weslian, e às filhas Wesliane, Jaqueline e Liliane, genros e netos, meus sentimentos. Que Deus console toda a família e o povo do Distrito Federal neste momento de grande dor”.

Alexandre Guerra (Novo):
“Ainda ontem, quanto estávamos em um debate de candidatos a governo, recebemos a notícia do grave estado de saúde do ex-Governador Joaquim Roriz.

Somos muitos na corrida eleitoral pelo GDF, com diferenças de ideias e de planos, mas uma coisa nos iguala nessa caminhada, todos, em diversos momentos, encontram marcas deixadas por Roriz. Seja pela cidade, seja nas pessoas.

Na figura de estreante na política brasiliense, afirmo que o olhar para o futuro não é somente olhar para frente. Temos muito a aprender com o nosso passado e fazer um presente ativo e consciente, para colhermos bons frutos daquilo que pretendemos agora. Muitos ainda virão, pois esse é o caminho natural da vida, mas o tempo não apagará a marca na história brasiliense deixada por Joaquim Roriz.

Hoje, lamentamos o seu falecimento e nos solidarizamos com Dona Weslian Roriz, com suas filhas Liliane, Jaqueline, Wesliane, e com todos que o sentiam como parte da família Brasília.”

Eliana Pedrosa:
“Salomão, no livro de Eclesiaste, nos ensina que há tempo para tudo debaixo do sol. Mas hoje o tempo é de tristeza e de sentimento de orfandade. O Distrito Federal perdeu sua maior  figura pública. Um visionário que pisou esse chão de terra batida, antes mesmo de Juscelino Kubitscheck transformá-lo na capital de todos os brasileiros.

É um tempo de luto por um homem que escreveu muitos capítulos da história da ainda jovem Brasília. Um nome acima de diferenças ideológicas e matizes partidárias. Um governador ousado que rescreveu o projeto de Lucio Costa e Oscar Niemeyer, ajudando estes dois grandes vultos a aperfeiçoar sua obra prima.

É um tempo de saudade. De lembrar dos dias em que a visão social se encontrou com o desenvolvimento e caminharam juntos. Joaquim Domingos Roriz reedita o que foi dito no passado e deixa a vida para entrar na história, como um verdadeiro estadista que cuidou do povo com o coração no presente e os olhos no futuro.

Hoje é tempo de consolar Dona Weslian que com seu jeito discreto e elegante elevou o conceito de família a  um siginificado mais amplo e abriu sua casa e seus braços para receber a todo o nosso povo sofrido, que encontrou em Brasília um alento nos dias difíceis e um homem para chamar de pai.

O Distrito Federal está órfão. E toda a classe política também. Pois foi Roriz que ensinou a todos nós a sermos vermelhos, azuis, verdes e de  todas as cores possíveis em uma democracia saudável e verdadeiramente republicana. Jaqueline, Liliane, Weslliane: nossas irmãs de luta, recebam o abraço sincero de todos nós que assim como Joaquim Roriz sempre sonhamos com o melhor para o DF e nosso povo.

Porque hoje é tempo de aprender tudo aquilo que Roriz nos ensinou e guardar a lição de que o maior exemplo de gestão que existe é governar com amor, olhando sinceramente nos olhos de cada cidadão desse nosso quadrado, de Ceilândia a Planaltina, de Engenho das Lajes aos lago Sul e Norte.

Suspendo minhas atividades, pois hoje é tempo de parar e refletir. Eu que entrei na vida pública instada pelo sonho, mas incentivada por Joaquim Roriz. Que tenho o privilégio único de ter convivido tão de perto com ele. Eu que agora me sinto tão pequena diante da grandeza da biografia e da sabedoria de Joaquim Roriz, percebo que agora é hora de silêncio. O calar solene da saudade que jamais calará nos corações de todo o Distrito Federal.”

Fátima Sousa:
“Quero me solidarizar com a família e os amigos do ex-governador Joaquim Roriz e reconhecer que muitos atos dos seus governos foram importantes para a população do DF. A hora é de olharmos para o legado positivo do ex-governador.”

General Paulo Chagas (PRP):
“O governador Joaquim Roriz entra para a história como uma das maiores lideranças politicas do DF. Conhecedor profundo dos problemas de Brasilia, deixou um legado de sensibilidade social e de visão de futuro, materializadas no Metrô, na Ponte JK e no inicio das obras que visavam a evitar o desabastecimento de água na nossa capital, entre outras.”

Ibaneis Rocha:
“O governador Joaquim Roriz deixou-nos um legado que haverá de nos inspirar a reafirmar, a cada dia, o compromisso com o espírito público que nos anima. Nada do que fez em vida terá sido em vão, e seu nome será sempre recordado, com saudade, por uma população que o consagrou e amou. Aos familiares, deixo os mais sinceros pêsames, na certeza de que encontrarão conforto nas memórias de um homem que viveu plenamente o seu tempo”.

Júlio Miragaya:
“Manifesto meu pesar pelo falecimento do ex-governador Joaquim Roriz. Apresento minhas condolências aos seus familiares e comunico que, assim como já divulgado pelo Diretório Regional do PT/DF, estou suspendendo as atividades públicas de campanha nesta quinta-feira em respeito ao ex-governador.”

Rodrigo Rollemberg:
“A morte do ex-governador Roriz abala a todos brasilienses que o acolheram e que receberam dele em troca muito trabalho e realizações de toda a ordem.

Falar de Roriz é falar da história de Brasília, de sua consolidação como a capital da República.

Brasília tem dois homens que escreveram a sua história: Juscelino Kubitscheck, que a fundou, e Joaquim Roriz que a consolidou.

É impossível caminhar por todo o Distrito Federal e não encontrar um lugar que não tenha uma obra sua – da abertura de uma pequena ruela a cidades monumentais

A construção de nove cidades, a preservação do Plano Piloto com a retirada de invasões, o Metrô,, Corumbá IV, os programas pioneiros de atendimento à população carente, tudo isso construiu uma trajetória incomparável na história

Brasília perde um realizador, um homem com fortes laços com a população mais humilde e que soube ser visionário numa cidade idealizada por outros visionários, e construída por candangos pioneiros, que Roriz tanto se preocupou e abrigou.

Com pesar, decretei luto oficial por três dias, coloquei o Palácio do Buriti à disposição, para se for do desejo da família, seja utilizado para que o povo se despeça dele e lhe preste uma última homenagem.

À Dona Weslian, suas filhas Liliane, Jaqueline e Wesliane, aos netos e aos milhões de brasilienses que sempre tiveram muito apreço e respeito ao ex governador meus pêsames, minhas orações e as de Marcia para que consigam superar esse momento difícil.”

Rogério Rosso:
“Nossos corações choram neste dia. O governador Roriz recebeu a missão de governar para os humildes e ao mesmo tempo projetar a capital do país ao mundo e para o futuro. Fez isso de coração e com sabedoria, e o resultado é a alegria que vemos nas pessoas quando caminhamos nas cidades e falamos dos bons tempos e da época de Roriz.

Entrei na vida pública convidado e estimulado por ele e aprendi muito com sua sensibilidade em olhar para as pessoas e resolver, desde pequenos problemas aos mais burocráticos. Governador Roriz sempre tinha uma palavra de amizade e carinho, e seu compromisso com o DF e com os mais humildes o fizeram o maior político de nossa cidade juntamente com JK. Hoje não iremos às ruas pedir votos.

Vamos chorar junto de sua família e da população do Distrito Federal. Que a memória desse grande homem permaneça viva em nossos corações e eternizado na história de Brasília.

Com carinho aos familiares”

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