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Treino full body promete queimar até mil calorias por hora. Entenda

O full body trabalha todos os grupos musculares, que são estimulados durante uma única sessão de alta intensidade

atualizado

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Drazen_/Getty Images
Mulher loira de cabelos fazendo flexão
1 de 1 Mulher loira de cabelos fazendo flexão - Foto: Drazen_/Getty Images

Muitas pessoas querem ser ativas mas, pela correria do dia a dia, acabam deixando de praticar atividades físicas por falta de tempo. Por isso, o treino full body vem ganhando espaço nas academias: ele promete trabalhar todos os grupos musculares em uma única sessão de alta intensidade. 

Pelo dinamismo, o treinamento promete emagrecer, aumentar a força, a resistência e a massa muscular. O especialista em fisiologia do exercício Maurício Peixoto, do FuncionAll Treinamento Inteligente, em Brasília, diz que a prática pode promover a queima de até mil calorias por hora.

“A quantidade exata irá variar de acordo com o metabolismo de cada indivíduo e da intensidade do treino. Se o exercício for de baixa potência, por exemplo, a queima pode ser de apenas 150 calorias”, explica Peixoto.

Um exemplo de sessão de full body é unir o agachamento a um desenvolvimento (exercício de empurrar algo acima da cabeça), ambos executados com pesos livres. Durante a série, o agachamento trabalha os músculos dos glúteos e das pernas. Ao levantar os braços com o peso, são ativados os membros superiores, como ombros, tríceps e musculaturas estabilizadoras das costas.

A personal trainer Luciana Gusmão, da Premiere Training Gym, em Brasília, ressalta que o treino está sendo bem procurado devido ao dinamismo, economia de tempo e eficácia em uma única sessão.

Mulher faz exercício com corda
Full body trabalha todos os grupos musculares que são estimulados durante uma única sessão

Porém, para otimizar os resultados, é importante variar os exercícios, manter a intensidade certa e descansar adequadamente entre os treinos. “Também é preciso garantir uma alimentação correta para apoiar a recuperação muscular”, completa.

Mas nem todo mundo pode praticar o full body. De acordo com Luciana, a atividade é arriscada para pessoas com problemas articulares e cardíacos. “Indivíduos com fragilidade muscular devem evitar a prática porque estão propensos a lesões articulares”, indica. Também é importante ter um profissional qualificado para informar o volume correto de carga para prevenir danos com o treino.

Estresse no organismo

A nutricionista esportiva Ísis Janaina alerta que a intensidade do full body pode causar estresse no organismo, desencadeando um aumento na liberação de radicais livres. Eles contribuem com o surgimento de doenças degenerativas e morte celular.

“Após o treino, é imprescindível fazer a reposição de antioxidantes que podem ser encontrados no brócolis, abacate, couve, beterraba, laranja e nas frutas vermelhas”, explica a especialista.

Segundo Ísis, muitas pessoas treinam com cargas pesadas, mas não conseguem notar a diferença no corpo e atingir seus objetivos. “Isso está relacionado a pequenos ajustes que devem ser feitos na alimentação para otimizar os resultados”, acrescenta.

Uma mulher segura uma tigela branca com salada de frutas rica em vitaminas e fibras - Metrópoles
Após o treino é imprescindível fazer a reposição de antioxidantes encontrados em frutas vermelhas

8 dicas da nutri para otimizar o desempenho no full body

  1. Hidratação: deve ocorrer antes, durante e após o treino. Ela ajuda na construção de massa muscular, no emagrecimento e no funcionamento adequado do corpo.
  2. Alimentos: opções anti-inflamatórias, como salmão, atum e ômega 3 podem agir modulando a inflamação e o dano muscular causados pelo exercício.
  3. Coma carboidratos: prefira os de baixa carga glicêmica (como batata doce, mandioca e abóbora), pois são a principal fonte de energia utilizada durante a realização do exercício.
  4. Suplementação: produtos de qualidade suprem as deficiências alimentares e auxiliam no desempenho dos treinos.
  5. Evite o consumo de açúcar e alimentos ultraprocessados: ambos podem afetar a saúde do coração, prejudicar a memória, inflamar o corpo, etc.
  6. Sono: é um dos fatores mais importantes para ganho muscular, pois é o período em que o corpo recupera os tecidos musculares “danificados” no treino.
  7. Para ter mais força: antes do treino, opte por frutas, sucos de frutas, frutas secas, pães e batata doce. Coma entre 60 e 20 minutos antes da prática.
  8. Consuma a quantidade ideal de proteína: para o ganho de massa magra, opte por carne magra, peixe, ovos, laticínios, leguminosas e whey protein.

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