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Após polêmicas, autora sugere que Harry se torne um cidadão norte-americano

Desde a abdicação, o príncipe e Meghan Markle têm tirado proveito da liberdade e abordado temáticas envolvendo questões sociais e políticas

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Samir Hussein/WireImage/Getty Images
Príncipe Harry
1 de 1 Príncipe Harry - Foto: Samir Hussein/WireImage/Getty Images

Há mais de um ano, o príncipe Harry e Meghan Markle decidiram abdicar de seus cargos sêniores na realeza. Desde então, eles se mudaram para os Estados Unidos e adotaram discursos que, tecnicamente, não podem ser feitos por terem títulos reais. Embora esteja independente e não mais “debaixo da saia” da avó, a rainha Elizabeth II, o duque de Sussex ainda desfruta do poder de manter vínculo com a monarquia. A escritora Angela Levin sugere que Harry deixe para trás os “atributos” e se torne um cidadão norte-americano.

Desde a renúncia, o casal têm tirado proveito da liberdade e abordado temáticas envolvendo questões sociais e políticas. Em junho, Meghan Markle fez um discurso poderoso sobre o movimento Black Lives Matter (Vidas Negras Importam, em tradução do inglês). Em setembro, os duques de Sussex quebraram o protocolo no vídeo do especial Time100, da revista Time. Na gravação, eles falaram sobre as eleições presidenciais dos Estados Unidos e pediram para os cidadãos irem às urnas votar.

“Nesta eleição, não poderei votar aqui nos Estados Unidos. Mas, muitos de vocês podem não saber que não pude votar no Reino Unido durante minha vida inteira”, disse Harry. Ele completou: “À medida que nos aproximamos de novembro, é vital que rejeitemos o discurso de ódio, a desinformação e a negatividade on-line”. À época, a fala foi vista como negativa pelos especialistas reais e os assessores do palácio de Buckingham ficaram preocupados com a intervenção.

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Em janeiro, o caçula do príncipe Charles e de Lady Di voltou a tratar da política norte-americana ao protestar contra os ataques ao Capitólio, congresso dos EUA. Alguns especialistas em realeza avaliam os discursos como impróprios para quem possui um título real, principalmente quando as falas são ditas ao público. Vale lembrar que os integrantes da monarquia britânica não podem opinar abertamente sobre assuntos políticos do próprio país nem falar ser a favor ou contra determinado partido.

De acordo Angela Levin, como Harry e Meghan querem comentar a política norte-americana, o correto seria desistir de seus títulos e romper todos os vínculos com a monarquia para sempre. “Se ele deseja esse tipo de liberdade, deve abandonar todos os seus títulos e obter cidadania norte-americana”, defendeu a autora do livro Harry: A Biografia de um Príncipe. Em entrevista ao jornal britânico Express, a escritora acrescentou à argumentação que o neto da rainha firmou negócios lucrativos após a renúncia por ainda ter os títulos da realeza.

“[…] Mas ele não pode ou não deveria ter as duas coisas. Acho que a decisão de Harry de dar um sermão sobre como viver, o que fazer e em quem votar é um erro de julgamento. E ainda mais nos Estados Unidos”, destacou Angela. Em setembro, os duques de Sussex assinaram um acordo milionário com a gigante Netflix. O contrato foi avaliado em US$ 150 milhões, o equivalente a R$ 812 milhões em cotação atual. O casal também firmou parceria com a Spotify para uma série de podcasts gratuitos.

Príncipe Harry
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