Rolou na 2ª: CV polêmico adia posse de Decotelli; STF julga foro de Flávio
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atualizado
Rolou nsta segunda-feira (29/06): em meio às polêmicas sobre o currículo do novo ministro da Educação, Carlos Alberto Decotelli, o Palácio do Planalto adiou a cerimônia de posse, prevista para est terça-feira (30/06). Na agenda oficial da pasta, não consta qualquer compromisso oficial na data.
Inicialmente, o reitor da Universidade de Rosário, Franco Bartolacci, foi ao Twitter questionar a inclusão do título de doutor indicado por Decotelli. Na sequência, o Ministério da Educação divulgou um certificado que atestava a conclusão de todos os créditos do doutorado de Decotelli em administração, mas não provava que ele havia defendido a tese — sem cumprir essa etapa, o título não é concedido.
Nesta segunda, foi a vez de o pós-doutorado que constava na lista de qualificações de Decotelli ser contestado. Segundo a Universidade de Wüppertal, na Alemanha, ele não obteve “nenhum título” na instituição.
Além disso, causou polêmica a constatação de que trechos da dissertação de mestrado de Decotelli continham partes semelhantes a de trabalhos publicados em anos anteriores por outros autores. A Fundação Getulio Vargas (FGV), onde ele fez o mestrado, informou em nota que vai “apurar os fatos referentes à denúncia de plágio na dissertação do ministro Carlos Alberto Decotelli”.
Ao final do dia, Decotelli negou fraude e disse que foi ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) explicar “detalhes acadêmicos” de seu CV. E assegurou que segue como ministro.
E o ministro Celso de Mello foi sorteado relator de uma ação da Rede que questiona no Supremo Tribunal Federal (STF) o foro especial concedido pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro a Flávio Bolsonaro.
O hoje senador teve foro especial concedido em decisão por 2 votos a 1 na semana passada. A 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) retirou a competência do juiz Flávio Itabaiana na condução do caso.
A decisão que mandou as investigações para um foro especial dentro da segunda instância no inquérito que apura um esquema de “rachadinhas” no gabinete do senador na época em que ocupou cargo de deputado estadual, pode retirar Fabrício Queiroz, seu ex-assessor, da cadeia.
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