Um filme cujo final pode ser alterado
“Era o que faltava”, comentou Lula com um grupo de amigos, recentemente, em conversa no Palácio da Alvorada. “Agora, querem me ensinar a governar o país”. Ele não nomeou os que querem ensiná-lo a governar. Mas isso explica sua dificuldade em ouvir críticas ou simples reparos.
Se ele não tivesse delatado, a história, hoje, seria outra
Em editorial, a Folha de S. Paulo diz que a investigação sobre o golpe bolsonarista de dezembro de 2022 tem agora, depois dos depoimentos dos ex-comandantes do Exército e da Aeronáutica, “elementos bem mais fortes do que a mera delação premiada do ex-ajudante de ordens Mauro Cid”.
A minuta não escrita do pós-golpe
A história não se faz com “se”, nunca se fez, só com o que foi ou é. Mas às vezes é divertido ou aterrorizante imaginá-la à base do “se”. E se Napoleão, por exemplo, tivesse vencido em 18 de junho de 1815 a “Batalha de Waterloo” travada contra tropas inglesas e prussianas? A Europa como estaria hoje?
Uma estrela em queda
Quem serão os últimos a abandonar Bolsonaro depois que o Exército, pelo menos enquanto instituição, como gosta de frisar o ministro José Múcio Monteiro, da Defesa, já o abandonou?
Zambelli e Bolsonaro pedem que lhes façam justiça
Os advogados encarregados da defesa da deputada Carla Zambelli (PL-SP) avisam que ela nunca foi e jamais seria a favor de golpes de Estado porque é uma democrata de quatro costados, e sempre será.
O que falta revelar para que a Justiça comece a julgar os criminosos?
No que poderia dar um golpe com minuta, mais de uma, submetidas a acirradas discussões; reunião ministerial para escolher qual seria a melhor oportunidade de aplicá-lo; e encontros no palácio presidencial onde aos comandantes militares foram servidos três pratos: golpe de um jeito, de outro e de outro, do qual mais gostaram?
Só os tolos, os cegos e os néscios acreditarão em tamanha asneira
Esqueça que pesquisas de opinião realizadas à época atestaram que mais de 80% dos brasileiros eram contra o golpe, fosse eleito quem fosse no dia 30 de outubro de 2022. Esqueça que o governo americano e os governos da Comunidade Europeia foram contra o golpe.
Pendurado na broxa. Ou melhor: pendurado em nada.
Como o ex-presidente Jair Bolsonaro rebateu até aqui a acusação de que tramava um golpe para anular os resultados das eleições de outubro de 2022, barrar a posse de Lula e continuar no poder?
Eduardo Bolsonaro e Donald Trump, esse certamente à falta do que fazer, tiveram “boas horas de conversa”
Como o papel aceita tudo e as redes digitais, então, nem se fala, vamos à última da família Bolsonaro, assessorada por magos da comunicação que, no entanto, foram incapazes de salvar o ex-presidente da derrota.
Cada um no seu pedaço
Era só o que faltava. Lula, agora, quer dar palpites na agenda de discussões e de julgamentos do Supremo Tribunal Federal porque se sente prejudicado por ela.
Há mais canários verde-oliva dispostos a cantar
Lula sabe onde os calos lhe apertam, e empenhado em passar uma borracha no passado, suspendeu qualquer celebração oficial pela passagem dos 60 anos do golpe militar de 1964.
É assim há muito tempo…
Você já ouviu um eleitor comum se queixar-se da polarização que vive o país – lulistas de um lado, bolsonaristas do outro? Fora os políticos que se sentem imprensados, e a mídia que não se sente representada por nenhum dos polos, nunca ouvi Sua Excelência, o Eleitor, queixar-se da polarização.