A conquista de um novo mandato de seis anos pelo presidente da Rússia,
A conquista de um novo mandato de seis anos pelo presidente da Rússia, Vladimir Putin, chama a atenção para uma prática política que, no Brasil, já nasceu polêmica: a reeleição.
Cadê o Ninho do Jacu? É lá que chegará a nova enchente.
Eu não gosto de pescaria, caçadas e outras aventuras mais arrojadas. Os meus amigos me sequestraram até Barcelos, uma cidade às margens do Rio Negro, no Amazonas, conhecida pelo seu imenso arquipélago e seus lagos ricos em peixes e caças.
Cada um de nós não sabe o que fazer, mas uma meia dúzia de pessoas, organizações, partidos e igrejas, se candidatam a nos conduzir
Somos mais de seis bilhões de pessoas. no planeta. Só aqui no Brasil há mais de 200 milhões. Convenhamos, é muito difícil dizer com certeza o que esse mundaréu de gente pensa ou quer. Ou em que direção irá.
A superação da ditadura e a conquista de liberdades democráticas marcou minha geração
Aquele áspero tempo foi uma “página infeliz da nossa história”. E é, infelizmente, “passagem desbotada na memória das nossas novas gerações” (Chico Buarque/Francis Hime).
Os que se aventuram no espaço da Política
Não me passa pela cabeça a tentativa, ousada e minúscula, de abordar a grandeza da obra de Nelson Rodrigues. Anjo ou demônio, autêntico ou canalha, amado ou odiado, Nelson provocou os mais contraditórios sentimentos. No entanto, impossível negar o reconhecimento do genial talento dramaturgo, escritor e colunista do jornal Última Hora, (1950/1961), retratando em curtas narrativas o cotidiano de pessoas comuns, entre os anos 1950/61, sob o título A vida como ela é.
É pertinente observar que a eliminação da reeleição contribuirá para oxigenar a administração pública
O Custo Brasil é uma consagrada concepção para significar os custos da burocracia, do desperdício, dos gastos sem sentido, enfim, da cultura arcaica, cujas raízes estão profundamente fincadas no ethos nacional. A pergunta é: a reeleição, tema recorrente na paisagem política, integra o acervo do Custo Brasil? O assunto volta a se fazer presente na agenda do Congresso Nacional, merecendo uma reflexão sobre seus benefícios e malefícios.
Discurso do ex no Alvorada tinha ambição dupla: manter os fiéis unidos e convencer os ex-chefes do Exército e Aeronáutica
Dois dias depois de apresentar aos comandantes militares a minuta do golpe, o presidente derrotado Jair Bolsonaro rompeu o silêncio de mais de um mês. “Vamos vencer”, disse à multidão aglomerada em frente ao Palácio da Alvorada. Era 9 de dezembro de 2022. O Brasil acabava de ser eliminado da Copa do Mundo do Qatar, derrotado nos pênaltis pela Croácia, desempenho comemorado por vários “patriotas” de camisa amarela. O pronunciamento do ex, considerado dúbio à época, tinha, agora se sabe, uma ambição dupla: manter a união dos fiéis e convencer os comandantes do Exército e da Aeronáutica que haviam rejeitado a virada de mesa.
A única vantagem de ser estúpido é ser-se capaz de enfurecer os espertalhões com muito pouco esforço
A estupidez sempre foi uma característica protegida e é fácil explicar porquê. Os estúpidos não têm culpa de ser estúpidos. A maioria (a mais esperta) até odeia ser estúpida.
As ameaças que as nossas sociedades liberais atravessam não podem ser dissociadas da grave crise que a indústria jornalística enfrenta
“Quando uma árvore cai numa floresta solitária, sem nenhum animal por perto para ouvir, será que faz um som?” O que acontecerá um dia se a imprensa soçobrar à crise? Será que o debate público, o escrutínio dos diferentes poderes, a crítica cultural, a identificação de tendências sociais, a denúncia de abusos institucionalizados, a divulgação de ciência, a opinião esclarecida e tantas e tantas áreas, em que a imprensa cumpre o seu papel essencial na sociedade, continuarão a ser ouvidas? A resposta difícil é que sim, mas… Podemos publicar críticas em blogues, difundir opiniões nas redes sociais, propagar trabalhos académicos em podcasts, fazer um directo de uma carga policial escusada, mas faltará sempre o quadro de regras, procedimentos e enquadramento legal a que estão obrigados os jornalistas, que dão solidez à sua profissão e permitem a outros escrutiná-la abertamente. O espaço único que a imprensa escrita ocupou durante muito tempo, passou, nos últimos anos, a ter de conviver com a concorrência de outros meios de conexão à realidade e à actualidade, que lhe foram roubando espaço, disputando a atenção do público e as fontes de financiamento. Mas uma coisa é certa, se a imprensa desaparecer, o som que ouviremos não será certamente o mesmo, tão feito de ruído e distorção que poderemos mesmo duvidar se a árvore chegou a cair. Como já hoje vai acontecendo.
Aécio volta oferecendo-se a contribuir para a construção de um novo caminho de poder
Aécio está de volta no cenário político mineiro e nacional. Paulo Paiva, em seu artigo em setembro de 2023, “Ouçamos a voz de Aécio”, diz que “sem sucesso ando procurando ouvir a voz de Minas, que há muito deixou de ecoar no cenário nacional. Incomoda-me o silêncio mudo de Minas. Aécio volta oferecendo-se a contribuir para a construção de um novo caminho de poder, equidistante dos extremismos, à direita e à esquerda, o que corresponde à tradição mineira”.
“Até agora só preparamos o terreno. “Este ano começaremos a colher o que plantamos”, afirma o presidente brasileiro
Houve uma certa curiosidade em saber a reação do presidente brasileiro, Lula da Silva, à notícia de que todas as pesquisas registravam uma queda em sua popularidade mesmo entre aqueles que votaram nele e entre as categorias da sociedade que sempre foram mais leais a ele, como as mulheres, os jovens e os mais pobres. Lula não esperou 24 horas e respondeu em entrevista ao SBT.
A grande dúvida agora é quem veio primeiro, a queda do rabo ou a evolução?
É isso mesmo. Uma matéria recente da BBC revela que o ser humano só virou gente depois que perdeu a cauda! O homo sapiens é um macaco sem rabo. E quem comprova tal hipótese é a New York University. Nossa evolução acelerou quando nossa cauda sumiu.