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Zolpidem: venda de medicamento para insônia cresce 676% no Brasil

Na primeira metade de 2022, mais de 10 milhões de caixas de zolpidem foram vendidas no país. Entenda os riscos para a saúde

atualizado

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Vinicius Schmidt/Metrópoles
pilulas remedios
1 de 1 pilulas remedios - Foto: Vinicius Schmidt/Metrópoles

Entre 2012 e 2021, o número de caixas do medicamento zolpidem, indicado para insônia, comercializadas em território nacional subiu 676%. Os números são da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) e foram enviados pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) ao portal R7.

Apenas no primeiro semestre deste ano, os brasileiros compraram 10,6 milhões de caixas do remédio, o que representa mais da metade (55,6%) do total de 2021.

O que é?

O zolpidem é um remédio da classe dos hipnóticos e tem a venda autorizada no Brasil desde 2007. No entanto, o uso indiscriminado do medicamento pode acarretar sérios riscos à saúde e à integridade física. Sua utilização é de curto período – no máximo, quatro semanas.

Recentemente, diversos relatos têm viralizado na internet de pessoas que tomaram zolpidem e precisaram lidar com seus efeitos adversos, que incluem alucinações, agitação, pesadelos e depressão. Para o neurologista do Hospital Israelita Albert Einstein, Wanderley Cerqueira de Lima, o medicamento está na moda.

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