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Pesquisa de Oxford aponta qual o remédio mais eficaz contra insônia

Análise de 30 medicamentos mostrou que o lemborexant apresenta desempenho melhor e produz menos efeitos colaterais

atualizado

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Foto colorida de rapaz vestido de branco no plan ode fundo e um relógio de ponteiro em primeiro plano - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida de rapaz vestido de branco no plan ode fundo e um relógio de ponteiro em primeiro plano - Metrópoles - Foto: iStock

Um estudo realizado na Universidade de Oxford, no Reino Unido avaliou os medicamentos contra a insônia mais usados no mundo. O lemborexant se mostrou o mais eficaz tanto no tratamento agudo quanto no de longo prazo do distúrbio do sono.

O remédio tem a aprovação de uso nos Estados Unidos desde 2019, com o nome comercial de Dayvigo, mas ainda não é vendido no Brasil. Ele pertence à classe de medicamentos chamados antagonistas (bloqueadores) da hipocretina, um neurotransmissor que regula a excitação, a vigília e o apetite.

A pesquisa liderada pela professora Andrea Cipriani, consultora do sistema de saúde inglês, foi publicada em julho na revista The Lancet e é a maior feita até hoje sobre o tema.

Os cientistas compararam a eficácia de 30 medicamentos usados contra a insônia – licenciados ou não – por 44 mil pessoas, tendo como base 154 estudos clínicos publicados anteriormente.

Os participantes foram avaliados quanto à qualidade do sono, os efeitos da interrupção do tratamento e a presença de quaisquer eventos adversos, como tontura, náusea, fadiga, dor de cabeça, sedação e sensação de sonolência.

“Muitos medicamentos licenciados – incluindo benzodiazepínicos, daridorexant, suvorexant e trazodona – podem ser eficazes no tratamento agudo da insônia, mas estão associados à baixa tolerabilidade ou não há informações disponíveis sobre os efeitos a longo prazo”, escreveram os autores.

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“Claramente, a necessidade de tratar a insônia da maneira mais eficaz possível é muito importante, pois pode ter efeitos indiretos na saúde do paciente, na vida doméstica e no sistema de saúde em geral”, destacou a professora Andrea Cipriani, à agência de notícias da universidade.

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