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Cúpula de Ibaneis no GDF chega a 16 pessoas com indicações de terça

O governador eleito do Distrito Federal definiu nomes para secretarias e forças de segurança pública

atualizado

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Ricardo Botelho/Especial para o Metrópoles
Palácio do Buriti
1 de 1 Palácio do Buriti - Foto: Ricardo Botelho/Especial para o Metrópoles

O número de integrantes do primeiro escalão da futura gestão do governador eleito Ibaneis Rocha (MDB) chegou a 16. Na terça-feira (13/11), o emedebista confirmou suas escolhas para as secretarias de Educação; Casa Civil; Justiça; Comunicação; Meio Ambiente; e comando-geral do Corpo de Bombeiros.

Ibaneis, porém, ainda tem muitos outros nomes para definir. Na atual estrutura, há 21 secretarias, cinco órgãos especializados e 31 regiões administrativas (RAs). A quantidade de pastas do GDF pode crescer, uma vez que Ibaneis manifestou desejo de criar mais braços do Palácio do Buriti – embora com quadro de funcionários mais enxuto.

Há sinais de mudança na estrutura do Executivo local. Ibaneis anunciou, por exemplo, Éricka Filippelli (MDB) como secretária da Mulher. A pasta havia sido transformada em subsecretaria pelo governador Rodrigo Rollemberg (PSB) e deve voltar a ter estrutura desvinculada de outros órgãos.

Também é prerrogativa do chefe do Executivo local a nomeação dos líderes das 27 instituições da administração indireta, entre fundações, autarquias, empresas públicas e sociedades de economia mista.

Portanto, cabe a Ibaneis definir quem coordenará o Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF), Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb) e Serviço de Limpeza Urbana (SLU), por exemplo.

Confira quem foi anunciado como integrante do primeiro escalão do governo Ibaneis:

Daniel Ferreira/Metrópoles

Secretário de Fazenda: André Clemente. O auditor da Receita licenciado atuou como secretário de Fazenda nos governos de José Roberto Arruda (PR), Paulo Octávio (PP) e Rogério Rosso (PSD). Em 2010, ainda durante a gestão de Rosso, assumiu o Planejamento. Entre 2012 e 2014, foi secretário do Entorno por Goiás.

Caio Barbieri/Metrópoles

Secretário de Habitação: Mateus de Oliveira. Mestre em direito urbanístico pela PUC-SP, ele atuou em vários escritórios de advocacia, foi assessor jurídico da Prefeitura de São Paulo (2004) e, em Brasília, trabalhou como conselheiro de Planejamento Territorial e Urbano do Distrito Federal (Conplan), entre 2014-2016 e 2018-2020.

OAB/Reprodução

Secretário de Segurança: Anderson Gustavo Torres. O delegado da Polícia Federal é chefe de gabinete do deputado federal Fernando Francischini (PSL-PR), aliado do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL). Anderson foi papiloscopista da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) e diretor parlamentar da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF).

Daniel Ferreira/Metrópoles

Comandante-geral da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF): coronel Sheyla Soares Sampaio. A policial integra os quadros da corporação há 27 anos e tem MBA em planejamento, orçamento e gestão pública pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Ela foi a primeira colocada no curso de formação de oficiais de 1994. De 2013 a 2016, chefiou o 1º Batalhão da PMDF. Depois, foi subeditora de recrutamento e seleção da corporação e diretora da Diretoria de Promoções, Avaliação e Desempenho. Atualmente, Sheyla chefia o Comando do Policiamento Regional Sul II.

 

Daniel Ferreira/Metrópoles

Presidente da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap): Júlio César Reis. O atual presidente da Terracap será mantido no cargo. Funcionário de carreira do órgão, Júlio é considerado um quadro técnico. O nome dele foi defendido por entidades que representam a construção civil, como Sinduscon, Ademi, Asbraco e Anoreg, ligada aos cartórios.

 

Reprodução/Vídeo

Secretário de Obras: Izídio Santos Júnior. Ele é vice-presidente administrativo e financeiro do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon-DF). O engenheiro acumulou experiência com trabalhos na Construtora Santa Tereza, de 1989 a 1992; e na Emplavi, de 1992 a 1998. Izídio é fundador e presidente da Barsan.

Reprodução/Youtube

Secretaria da Mulher: Éricka Filippelli. Com formação em publicidade, Éricka é a atual presidente do MDB Mulher do Distrito Federal e tesoureira do MDB Mulher nacional. Nora do ex-vice-governador do DF Tadeu Filippelli (MDB), concorreu a uma vaga de distrital nas últimas eleições. Teve 4.285 votos e não foi eleita.

 

Reprodução / Youtube

Controlador-geral do GDF: Aldemario Araújo Castro. Ele é procurador da Fazenda nacional, foi corregedor-geral da Advocacia-Geral da União (AGU), professor da Universidade Católica de Brasília (UCB) e coordenador-geral da Dívida Ativa da União.

 

Igo Estrela/Metrópoles

Diretor-geral da Polícia Civil do DF: Robson Cândido. Sempre atuou nas delegacias circunscricionais. Tem 28 anos de atividade policial, sendo oito deles em Goiás. Ele foi escolhido por Ibaneis após ser o mais votado por delegados e encabeçar a lista tríplice encaminhada ao chefe do Executivo eleito. Foi delegado plantonista em 10 cidades do DF, cartorário e adjunto. Atualmente, chefia a 11ª DP, no Núcleo Bandeirante.

O delegado já desenha o perfil da PCDF a partir de 2019. Anderson Espíndola foi indicado para chefiar a corregedoria-geral da PCDF; Benito Tiezzi será o diretor-geral adjunto; Silvério Moita permanecerá no Departamento de Administração Geral (DAG) da corporação; e Gláucia Cristina da Silva deixará a Delegacia Especial de Repressão aos Crimes por Discriminação Racial, Religiosa ou por Orientação Sexual ou Contra a Pessoa Idosa ou com Deficiência (Decrin) para chefiar a Academia da Polícia Civil.

 

ANTÔNIO CRUZ/AGÊNCIA BRASIL

Chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI): Laerte Bessa. Ele é delegado aposentado da Polícia Civil do Distrito Federal, foi diretor-geral da instituição por oito anos. Agora, vai assumir um órgão que, em outras unidades da Federação, costuma ter status de secretaria. O político filiado ao PR está no segundo mandato na Câmara dos Deputados. Nas eleições de 2018, tentou se reeleger, teve 28.526 votos e terminou como suplente.

 

Pedro Valente/Metrópoles

Secretário de Educação: Rafael Parente. O ex-subsecretário de Educação na Prefeitura do Rio de Janeiro na gestão de Eduardo Paes (DEM) é filho de Pedro Parente, ex-ministro-chefe da Casa Civil, ex-ministro do Planejamento e ex-presidente da Petrobras. A mãe, Maria Luce de Carvalho, é professora aposentada e sempre lecionou em Brasília. Atualmente, ele atua como CEO da Aondê/Conecturma e é sócio-efetivo do Movimento Todos pela Educação, além de cofundador do Movimento Agora!. Parente tem doutorado em educação pela Universidade de Nova York.

 

Noaldo Santos/Mapa

Secretário da Casa Civil: Eumar Novacki. É secretário-executivo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento desde 24 de maio de 2016. Bacharel em direito com pós-graduação em aperfeiçoamento em direito público, Novacki é coronel da Polícia Militar do estado de Mato Grosso. Atuou anteriormente como secretário-chefe da Casa Civil de Mato Grosso. Também foi responsável pela coordenação técnica e política na gestão de Blairo Maggi e exerceu as funções de secretário de Estado de Comunicação e chefe de gabinete do governador.

 

Divulgação

Comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF): coronel Carlos Emilson Ferreira dos Santos. Ele foi escolhido por Ibaneis após a Associação dos Oficiais do Corpo de Bombeiros ter apresentado uma lista tríplice ao emedebista.
Filipe Menezes/Metrópoles
Secretário de Comunicação: Weligton Moraes. Ele coordenou a pasta em oportunidades durante os governos de Joaquim Roriz e José Roberto Arruda (PR).
Marcello Casal Jr./Agência Brasil
Secretário de Justiça: Gustavo Rocha. Atualmente, ocupa os cargos de ministro dos Direitos Humanos e subchefe da Casa Civil da Presidência da República. Está no governo federal desde 13 de maio de 2016.

Marcelo Camargo/Agência Brasil

Secretário de Meio Ambiente: Sarney Filho. O deputado federal foi candidato ao Senado pelo Maranhão nas últimas eleições, mas ficou em terceiro lugar na disputa. O político foi ministro do Meio Ambiente durante os governos de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Michel Temer (MDB).

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