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STJ condena homem que matou psicólogo após descobrir traição

Os ministros da 3ª Turma fixaram multa de R$ 300 mil à família do terapeuta. Ele foi morto com três tiros em seu consultório

atualizado

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O Superior Tribunal de Justiça (STJ) condenou um homem que matou seu psicólogo após descobrir que o profissional tinha um caso com sua esposa. Os ministros da Terceira Turma seguiram o relator do caso, ministro Marco Bellize, e aumentaram a pena prevista em 1ª instância de R$ 120 mil de danos morais para R$ 300 mil a serem pagos à família do terapeuta.

O caso ocorreu em 2007, no Rio de Janeiro, quando um homem entrou no consultório de seu terapeuta e o matou com três tiros.

Ele descobriu, após realizar mais de 70 sessões de terapia, que o profissional estava se relacionando com a esposa dele.

Nesta terça-feira (26/10), o caso foi julgado pelo STJ. Dos R$ 300 mil que devem ser pagos à família do psicólogo, R$ 150 mil ficarão com a filha e R$ 150 mil, com a esposa do terapeuta.

“Reprovável comportamento”

O Tribunal Regional do Rio de Janeiro (TJRJ) havia decidido anteriormente pena de R$ 120 mil para o homem.

Na ocasião, os desembargadores entenderam que o psicólogo usou de sua profissão e da amizade com o homem para identificar fraquezas do casal e seduzir a mulher do paciente.

Naquela ocasião, o TJRJ entendeu que houve má conduta do psicólogo e “reprovável comportamento da vítima”. O réu também recorreu ao STJ para que fosse julgado improcedente o pedido de reparação ou, alternativamente, que fosse reduzido o valor da indenização. No entanto, o STJ negou.

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