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Procuradores investigam atuação do governo Bolsonaro durante a pandemia

Uma das apurações foi aberta em junho pela Procuradoria da República no Distrito Federal. A outra diligência é feita no Amazonas

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Presidente Jair Bolsonaro durante Posse do novo ministro do turismo, Gilson Machado durante evento no planalto 1
1 de 1 Presidente Jair Bolsonaro durante Posse do novo ministro do turismo, Gilson Machado durante evento no planalto 1 - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Procuradores que atuam na Primeira Instância abriram pelo menos duas investigações para apurar responsabilidades do governo de Jair Bolsonaro (sem partido) na condução das ações de combate à pandemia do novo coronavírus. A informação é do jornal O Globo.

Uma das investigações foi aberta em junho de 2020, instaurada pela Procuradoria da República no Distrito Federal para apurar a execução orçamentária das verbas federais destinadas ao enfrentamento da pandemia, após a verificação de lentidão no uso das verbas.

A outra foi instaurada na semana passada pela Procuradoria da República no Amazonas, dias após o colapso do sistema de saúde no estado. Tramitando na esfera cível, o inquérito apura a responsabilidade dos governos estadual e federal pela falta de oxigênio hospitalar, que, segundo investigações, teria matado pelo menos 29 pessoas.

O procurador-geral da República, Augusto Aras, vem sendo duramente criticado em razão de uma suposta omissão em relação ao governo federal nas ações de combate à Covid-19. Aras ainda tem sido acusado de dispersar as ações investigativas.

No sábado (16/1), Aras abriu um inquérito no Superior Tribunal de Justiça (STJ) para apurar “eventual omissão do governador do estado do Amazonas, Wilson Lima”, do PSC, e da Prefeitura de Manaus na adoção das medidas necessárias ao enfrentamento da pandemia, “especialmente no tocante ao fornecimento de oxigênio medicinal“.

Três dias após a abertura do inquérito, a PGR divulgou nota dizendo que a responsabilidade por apurar “eventuais ilícitos” de agentes da cúpula dos Poderes da República seria de competência do Congresso.

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