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Vitor Hugo: se governadores tiverem votos, serão incluídos na reforma

Por outro lado, líder do governo na Câmara garantiu que governadores e prefeitos têm capacidade para fazer a própria reforma

atualizado

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Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Fotografia colorida de deputado sorrindo para foto
1 de 1 Fotografia colorida de deputado sorrindo para foto - Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O líder do governo na Câmara, major Vitor Hugo (PSL-GO), acredita que, se os governadores trouxerem votos de parlamentares, as possibilidades de inserção de estados e municípios na reforma da Previdência aumentam. “Acredito que há espaço para mudar se os governadores trouxerem os votos”, contemporizou.

Segundo o deputado, a lógica de retirar os estados e municípios foi invertida. O deputado afirmou que, ao elaborar o texto, o governo não levou em consideração os estados e municípios. “Como o Brasil é um pais continental, somos uma federação que os estados e municípios são autônomos entre si e em relação à União”, argumentou.

Líderes, deputados e governadores se reúnem na manhã desta terça-feira (02/07/2019) na casa do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ). A reunião é tida como a última oportunidade para discutir a inserção dos estados e municípios na reforma da Previdência.

Ainda assim, Vitor Hugo garantiu que, caso os estados e municípios fiquem de fora, os líderes têm capacidade para realizar a reforma a parte. “Tenho certeza que os governadores, prefeitos, deputados estaduais e vereadores têm responsabilidade e liderança suficiente para fazer a sua reforma, inclusive adaptada às realidades locais”, afirmou o major, assim que chegou na casa do presidente da Câmara, onde ocorre a reunião.

O discurso persistiu. Nessa segunda-feira (01/07/2019), Vitor Hugo afirmou que a tendência atual era de que estados e municípios ficassem fora do relatório da reforma da Previdência e que isso não seria considerado uma derrota para o governo. “Quem tem que conseguir os votos para reincluí-los no destaque que vai ser proposto são aqueles que estão interessados”, disse, após reunião com o relator da reforma, deputado Samuel Moreira (PSDB-SP).

Polícias
Um segundo ponto que pode ser discutido durante a reunião desta manhã é a aposentadoria de policiais federais e policiais rodoviários federais. O líder do governo na Câmara explicou que o PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro, é fortemente ligado com a bancada da segurança, o que pode acelerar o andamento da reforma.

“A ala do PSL ligada à segurança é muito importante e numerosa dentro do PSL, se nós conseguirmos essa convergência o mais rápido possível e em um maior grau, vamos conseguir aprovar a Previdência também mais rapidamente”.

E continuou: “Conversando com os deputados do PSL, que são mais ligados a PF e PRF e outras policias da União, para impedir de apresentar o destaque, para que nós também entramos em um acordo que está sendo firmado para aprovar a Previdência o mais rápido possível”.

O Metrópoles revelou, porém, que Rodrigo Maia passou a responsabilidade de inserir os policiais em novas regras para o ministro da Economia, Paulo Guedes.

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