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Blog com notícias, comentários, charges e enquetes sobre o que acontece na política brasileira. Por <strong>Ricardo Noblat</strong> e equipe

Blog do Noblat

Aroeira – 24 4 2024(1)

Charge do Aroeira

<p style="font-weight: 400;">O pastor Silas Malafaia e Bolsonaro dizem que não houve tentativa de golpe. Tudo não teria passado de uma proposta feita aos militares. E você, o que diz? Respostas de 2.041 leitores:<br />
Houve tentativa de golpe &#8211; <strong>85,8%<br />
</strong>Não houve &#8211; 14,2%</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-enquetes-quadrado-1"></div></div>
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silas malafaia responde Lula

Golpe ou sugestão?

<p><i>“Duas coisas fazem um país crescer: investir em educação e crédito. O problema é que tudo no Brasil é tratado como gasto. Emprestar dinheiro para pobre é gasto, pôr dinheiro na saúde é gasto, colocar dinheiro na educação é gasto. Só não é gasto o superávit primário.”</i> (<b>Lula</b>)</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-frases-do-dia-quadrado-1"></div></div>
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Imagem colorida de presidente Lula gesticulando no Planalto - Metrópoles

lula-cafe-da-manha-com-jornalistas

Frase do dia

<p style="font-weight: 400;">Ordem unida no PT. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não quer ver ninguém criticando o auxílio que Jair Bolsonaro quer dar aos brasileiros mais necessitados – de preferência àqueles do Nordeste dispostos a votar em Lula.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-1"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">É dinheiro do povo, diz Lula, e ao povo deve voltar. Só <a href="https://www.metropoles.com/brasil/economia-br/auxilio-brasil-de-pelo-menos-r-400-mensais-sera-pago-a-partir-de-novembro" target="_blank" rel="noopener">que R$ 400</a> por mês é pouco, segundo ele. O PT deve pressionar por um auxílio de R$ 600 no mínimo e batalhar por isso no Congresso e em todas as tribunas disponíveis. Se mesmo assim Bolsonaro se beneficiar&#8230;</p>
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            <a href="https://www.metropoles.com/brasil/economia-br/lula-defende-que-bolsonaro-de-auxilio-de-r-600-o-povo-merece">Lula defende que Bolsonaro dê auxílio de R$ 600: &#8220;O povo merece&#8221;</a>
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            <a href="https://www.metropoles.com/blog-do-noblat/ricardo-noblat/meia-volta-volver-lula-ainda-nao-decidiu-se-sera-candidato">Meia volta volver: Lula ainda não decidiu se será candidato</a>
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            <a href="https://www.metropoles.com/blog-do-noblat/enquetes/lula-conspirou-contra-dilma">Lula conspirou contra Dilma?</a>
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<p style="font-weight: 400;">Paciência. Na opinião de Lula, o povão não entende essa história de teto de gastos e não está nem aí se ele for furado. O PT, anteontem, votou em massa na Câmara para aprovar a emenda que reduzia os poderes do Ministério Público. Ela acabou derrotada.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-2"></div></div>
</p>

<p>Rafaela Felicciano/Metrópoles</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-geral-quadrado-1"></div></div>
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Luiz Inácio Lula da Silva

Lula defende que Bolsonaro dê auxílio de R$ 600: “O povo merece”

Meia volta volver: Lula ainda não decidiu se será candidato

Justiça de SP arquiva denúncia contra Lula por sonegação de impostos

Lula e Bolsonaro concordam em pelo menos um aspecto sobre 2022

Lula conspirou contra Dilma?

O senhor rei mandou dizer que é pouco o auxílio de R$ 400

Entenda embate entre Guilherme Derrite e a Polícia Civil de São Paulo

Dinheiro é do povo e ao povo deve voltar, argumenta Lula

O senhor rei mandou dizer que é pouco o auxílio de R$ 400 | Metrópoles

Da Redação

<p style="font-weight: 400;">Como já referi anteriormente , os imigrantes estão a impulsionar o boom econômico dos EUA. Isto é: os Estados Unidos escaparam à recessão, o crescimento das contratações excedeu as expectativas e a inflação arrefeceu mais rapidamente do que o previsto – tudo em grande parte porque a imigração aumentou o tamanho da força de trabalho dos EUA . Não acredite apenas na minha palavra; pergunte ao presidente do Federal Reserve ou aos economistas de Wall Street.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-1"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Depois de uma série de níveis de imigração deprimidos &#8211; impulsionados principalmente pela limitação do sistema de imigração <em>legal</em> por parte de Donald Trump -, o número de imigrantes que vêm para cá começou a se recuperar em meados de 2021 . É mais provável que os imigrantes estejam em idade ativa do que os americanos nativos, pelo que as suas chegadas ajudaram a resolver uma série de problemas enfrentados pela economia dos EUA.</p>
<p style="font-weight: 400;">Por exemplo, alguns dos nossos problemas na cadeia de abastecimento relacionados com a pandemia estavam ligados à escassez de trabalhadores em áreas críticas como a construção e a transformação de alimentos. Um afluxo de novos trabalhadores ajudou a preencher essas vagas e a descomplicar cadeias de abastecimento paralisadas.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-2"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Noutros casos, os imigrantes têm-se mostrado dispostos a aceitar empregos que os americanos nativos não estão dispostos a encarar,  tais como o trabalho árduo de colher batatas , construir casas e cuidar dos idosos . Eles também estão preenchendo cargos de alta tecnologia que os americanos <em>não podem</em> ocupar porque não há número suficiente de nós com as habilidades necessárias. E estão a criar oportunidades de emprego inteiramente novas através do lançamento de novas empresas – algo que os imigrantes fazem a taxas muito mais elevadas do que os nativos .</p>
<p style="font-weight: 400;">E depois há os empregos que nós, americanos nativos, poderíamos teoricamente estar dispostos e capazes de preencher, mas simplesmente <em>não há um número suficiente de nós por perto para preenchê-los</em> . A aritmética é clara: os boomers estão a reformar-se e as taxas de natalidade nos EUA caíram vertiginosamente. Na ausência da imigração, a população em idade ativa dos EUA ficaria estagnada ou diminuiria em breve .</p><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Como resultado, todo o novo crescimento do emprego desde a pandemia, no total, deveu-se a trabalhadores nascidos no estrangeiro. Ou seja, se você eliminasse os imigrantes, não haveria mais pessoas empregadas hoje do que havia antes da covid.</p>
<p>&nbsp;</p>
<p style="font-weight: 400;">Leia mais aqui:</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-3"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">https://www.washingtonpost.com/opinions/2024/04/23/immigration-jobs-economy/</p>


imigrantes

Não quer imigrantes? A avó nunca irá se aposentar (Catherine Rampell)

<p><span class="s3">A articulação política do governo vai mal das pernas, impotente para desativar a pauta bomba em tramitação no Congresso. Se aprovada, serão mais 70 bilhões de reais que irão pelo ralo, comprometendo o já combalido equilíbrio das contas públicas. O presiden</span><span class="s3">te, de forma destrambelhada, deu o toque de reunir para que seus ministros corram para o Congresso para tentar evitar a catástrofe. A conferir se vai funcionar ou se, mais uma vez, irão bater cabeça.</span></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-1"></div></div>
<p><span class="s3">Como desgraça pouca é bobagem, a mais nova pesquisa do </span><span class="s3">I</span><span class="s3">pec</span><span class="s3"> confirmou que a avaliação do governo continua ladeira abaixo. Há um número capaz de tirar o sono do presidente: 42% da população avalia como ruim ou péssimo o desempenho do governo em setores vitais como segurança e saúde. Em oito áreas, apenas a educa</span><span class="s3">ção soma pontuação positiva superior à negativa. Nas demais, o governo patina.</span></p>
<p><span class="s3">Na economia, onde prometia picanha no prato dos brasileiros, Lula não está conseguindo facilitar o acesso a alimentos básicos. Para 46% da população, o </span><span class="s3">desempenho</span><span class="s3">do governo é r</span><span class="s3">uim ou péssimo no enfrentamento ao aumento dos preços. A inflação está em 3,93%, abaixo da meta, mas para a maioria das pessoas o que conta mesmo são os preços dos alimentos, da conta de luz, do gás &#8211; e esses estão pesando no bolso.</span></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-2"></div></div>
<p><span class="s3">Lula atravessa uma maré</span><span class="s3"> ruim e tem muita culpa no cartório pelos problemas que enfrenta. Inaceitável a falta de vacinas da </span><span class="s3">Covid</span><span class="s3"> 19. Justamente em uma seara em que anunciava fazer a diferença em relação ao </span><span class="s3">ex</span><span class="s3"> Jair Bolsonaro. A saúde prometia ser uma vitrine do seu terceiro manda</span><span class="s3">to, mas tem sido incapaz de fazer frente à epidemia da dengue e de produzir fatos positivos. Esperava-se muito da ministra Nísia Trindade, que tem acertado em combater interesses não republicanos no Ministério, mas até agora tem deixado a desejar nas entre</span><span class="s3">gas para a população.</span></p>
<p><span class="s3">O governo tropeça nas próprias pernas. Talvez o maior exemplo das trapalhadas esteja na mudança da meta fiscal. Dinamitou-se a credibilidade de sua política econômica ao revogar o compromisso de gerar um superávit primário de 0,5% no </span><span class="s3">próximo ano e de 1% em 2026. </span></p><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div>
<p><span class="s3">Bem ou mal, o arcabouço fiscal criou um ambiente favorável para a queda da taxa dos juros básicos e para manter a inflação dentro da meta. Mas essa conquista fica comprometida com a guinada expansionista da política fiscal.</span></p>
<p><span class="s3">Ve</span><span class="s3">rdade, o arcabouço tinha na sua origem uma grave lacuna. As metas foram desenhadas para serem obtidas pelo aumento da receita, jamais pelo corte de despesas. Mas transmitia ao mercado e aos agentes econômicos, entre eles os investidores, o compromisso do g</span><span class="s3">overno com o controle da dívida pública por meio de metas previsíveis.</span></p>
<p><span class="s3">Essa previsibilidade, fator fundamental para a estabilidade econômica, foi para o espaço. O mercado já trabalha com um déficit público de 0,8% para esse ano. Projeta-</span><span class="s3">se ainda que ao fin</span><span class="s3">al do terceiro mandato do presidente a dívida pública terá rompido a barreira dos 90% do PIB.</span></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-3"></div></div>
<p><span class="s3">Ao afrouxar as metas ficais, o presidente criou uma bomba de efeito retardado inibidora do crescimento sustentado. Aumento da dívida pública implica em inibição d</span><span class="s3">a queda da taxa de juros, alimenta a inflação e afugenta investimentos. A percepção de que o arcabouço fiscal era de mentirinha, como caracterizou o ex-presidente do Banco Central, Gustavo Loyola, compromete a credibilidade da política econômica.</span></p>
<p><span class="s3">Gera aind</span><span class="s3">a uma zona de instabilidade. Lula pensa assegurar sua reeleição pelo aumento dos gastos públicos, mas o efeito pode ser o contrário, se transformando no grande fator de derrota eleitoral em 2026.</span></p>
<p><span class="s3">Seu apelo </span><span class="s3">para que o ministro da Fazenda leia menos</span><span class="s3">livros e frequente mais o Congresso é a confissão da falência de uma articulação política bicéfala. Fernando Haddad, registre-se, foi um dos poucos membros do governo com trânsito no Congresso, peça importante para a aprovação de projetos de interesse do </span><span class="s3">Planalto. Em vez de reconhecer esse papel, Lula optou por dar um pito público no ministro.</span></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="denakop-ad-square-1"></div></div>
<p><span class="s3">Lula omite sua responsabilidade nas derrotas sofridas no parlamento. Foi ele o pai do </span><span class="s3">bicefalismo</span><span class="s3">, onde Rui Costa deveria ser responsável pela articulação com o pres</span><span class="s3">idente da Câmara Arthur Lira e Alexandre Padilha com os líderes partidários. Essa fórmula se mostrou um rotundo fracasso. E a desarticulação revela um problema mais de fundo que tem a ver com a natureza política do governo.</span></p>
<p><span class="s3">Não se vê um governo de ampla fr</span><span class="s3">ente democrática. A população não o enxerga assim, apesar de na sua composição participarem vários partidos. O caráter de um governo é definido pelo eixo de sua política. </span></p>
<p><span class="s3">No terceiro mandato de Lula esse eixo é a perpetuação da polarização com Bolsonaro, </span><span class="s3">o intervencionismo na economia, o olho gordo nas estatais, </span><a name="_GoBack"></a><span class="s3">gravíssimos problemas na segurança e uma política externa dit</span><span class="s3">ada por declarações desastrosas com</span><span class="s3"> apoio a ditaduras grotescas, antiamericanismo e </span><span class="s3">antiocidentalismo</span><span class="s3">. </span></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-4"></div></div>
<p><a name="_heading=h.gjdgxs"></a><span class="s3">Mesmo na área da educação o que tem se visto é uma gestão letá</span><span class="s3">rgica e </span><span class="s3">assembleísta</span><span class="s3">, como demonstrou </span><span class="s3">o documento base contaminado por viés ideológico e propostas demagógicas que brotou d</span><span class="s3">a Conferência Nacional de Educação (CONAE). </span></p>
<p><span class="s3">Para quem Lula governa? Convém ao presidente se debruçar sobre o quadro revelado pela re</span><span class="s3">cente pesquisa do </span><span class="s3">Ipec</span><span class="s3">, segundo a qual 18% dos brasileiros se consideram de esquerda, 28% de centro e 41% de direita. Nessas condições realizar um governo que não dialogue com o campo conservador e não entenda seu universo é se condenar ao isolamento e à n</span><span class="s3">ovas derrotas. </span></p>
<p><span class="s3">Em março Lula vaticinou que 2024 seria o ano de colheita de bons resultados, mas abril foi um mês para ser esquecido. Nada autoriza expectativa cor de rosa sobre os meses seguintes. O tempo passa em uma velocidade maior do que a capacidade </span><span class="s3">do presidente em responder satisfatoriamente à demandas dos brasileiros por saúde, segurança, educação, alimentos com preços que caibam no seu bolso. </span></p><div class=""><div id="taboola-mid-article-reco-reel"></div>
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<p><span class="s3">Não será governando para 18% dos brasileiros que Lula responderá às expectativas da população.</span></p>
<p><span class="s3">__________</span><span class="s3">_________________  </span></p>
<p><span class="s3">Hubert </span><span class="s3">Alquéres</span><span class="s3"> é presidente da Academia Paulista de Educação</span></p>


Imagem colorida de presidente Lula com expressão séria no rosto - Metrópoles

Um mês para Lula esquecer ( por Hubert Alquéres)

<p>Elon Musk e os deputados republicanos invadiram, ofenderam  a soberania do Brasil? A tal ponto do Supremo e governantes  terem que responder? Não sei.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-1"></div></div>
<p>Mas sei sim que nossa soberania e, por consequência, nosso território estão ameaçados.</p>
<p>Soberania se constitui quando um povo  encontra  um território a ser chamado de seu. Ali se estabelece.  Faz-se nação. Poder maior a ser obedecido internamente. É o direito de ser a única voz a dizer o Direito. E limite intransponível a ser respeitado pelas demais nações.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-2"></div></div>
<p>Porém, a soberania não é pacífica. É disputada. Por isso, múltiplas são as ameças a ela e ao território. Ameaças externas e internas. Ameças imateriais e materiais.</p>
<p>Antes as ameaças, invasões, guerras eram por meio de forças armadas. Físicas, materiais. Hoje não mais apenas.</p><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div>
<p>Nosso território está multiameaçado. Corroído por fora e por dentro.</p>
<p>O episódio <em>Elon Musk</em> é apenas sintoma de problemas maiores. Sua “invasão” exemplifica a corrosão imaterial e transnacional que pode ter consequências no território material. Basta lembrar: sua <em>Starlink</em> faz parte do quotidiano de milhares de brasileiros da Amazônia e de outras partes nas quais não chega o Estado.</p>
<p>A reglobalização é a arena das disputas entre soberanias entre si, soberania e <em>big techs</em>,  e até  entre indivíduos com poder e <em>expertise</em> cibernéticos. Terra sem lei.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-3"></div></div>
<p>A aparente soberana jurisdição constitucional, neste contexto, é incapaz de vigiar e punir. Tenha ela a voz do Supremo, Congresso ou Presidência. Ou dos três. É uma reação de horror. Lembra O Grito de Edvard Munch.</p>
<p>Mas aí cabe a Elon Musk dizer o que é liberdade de expressão? Também não.</p>
<p>Reações locais acariciam o orgulho nacional, mas  causam danos pequenos  aos  invasores globais. Qualquer análise custo-benefício entende. O invasor perde pouco  localmente e ganha muito globalmente.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="denakop-ad-square-1"></div></div>
<p>Santos Dumont inventou, glorificou-se, deprimiu-se e se suicidou ao ver o uso do ar como espaço de guerra. Nesta reglobalização, um dos espaços de guerra será também a nuvem — a do armazenamento. A luta será pelo controle das <em>clouds</em>, onde estaremos todos nós em forma de dados.</p>
<p>O inventor do modelo de redes sociais que conhecemos — Mark Zuckerberg — também se deprimiu. Com muito menos tragédia, pediu desculpas pelo que fez com os dados nossos. Mas só. Já está feito.</p>
<p>Eleições já foram influenciadas. Dados já foram vazados a companhias. Informação tão preciosa que é considerada o petróleo do século XXI. A “mineração” de <em>big data</em> não pode cair nas mãos de “garimpeiros ilegais” digitais.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-4"></div></div>
<p>Nada é novidade. A soberania do território é corroída pela imaterial politica financeira e cambial do <em>Federal Reserve</em>. Recentemente, também pelas epidemias.</p>
<p>Outra ameça à soberania e ao  território, fruto dos tempos modernos, é a interna. No Brasil, pipocam sub-soberanias. Fácil perceber.</p>
<p>O Estado Democrático de Direito perde diariamente território jurisdicional para milícias, bicheiros, traficantes, mineradoras, garimpeiros, madeireiros<span style="text-decoration: line-through;">,</span> construtoras ilegais e tantos mais.</p><div class=""><div id="taboola-mid-article-reco-reel"></div>
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<p>A captura do território implica na criacão de sofisticadas  cadeias de produção espalhando-se por todo o país. Sua especialização, seu produto principal, é o delivery.</p>
<p>Investem cada vez mais em logística pesada para o transporte de drogas. Capaz unir  logística aérea, rodovias, ferrovias, transporte urbano. Do produtor diretamente ao consumidor. Monumental logística de transporte. Sofisticada. Apoiada em aplicativos, inteligência artificial e tanto mais.</p>
<p>Depois de ganharem o controle dos territórios nos grandes centros urbanos — favelas, comunidades, condomínios populares, mesmo algumas construções de Minha Casa Minha vida —, as sub-soberanias partiram para o controle de delivery local de energia e gás. Ganharam.</p>
<p>Controlam o acesso. Com isso, ganham mercado sem precisar se preocupar com produção.</p>
<p>Informações indicam que algumas milícias já controlam cerca de mil postos de gasolina. O que existe de mais inseguro do que um solitário posto de gasolina no meio da noite? O que existe de mais ameaçador do que o controle de milhares de postos de gasolina nas mãos erradas?</p>
<p>Como então nos defendermos destas ameaças dos novos tempos, vivemos uma soberania limitada? Meia soberania não é soberania.</p>
<p>Ninguém sabe o que fazer. Sobretudo como fazer bem.</p>
<p>Para sabermos o que fazer, contamos já com pessoas e instituições mobilizadas e competentes. E conscientes. Para tanto, foi criada a Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República.</p>
<p>Na sociedade civil, os exemplos são muitos.</p>
<p>Não é normal — preocupa-se e mobiliza a mídia Carlos Alberto Sardenberg.</p>
<p>Precisamos  criar e implementar estratégias  para competir na cena internacional — lidera o cientista Silvio Meira, do CESAR, no Recife, que sabe como fazer.</p>
<p>É indispensável conhecer melhor o Brasil — aponta o excelente Marcelo Nery, da Fundação Getulio Vargas.</p>
<p>Vamos reimaginar os centros urbanos e reconquistar a soberania interna — diz e faz Washington Farjado, agora no Banco Interamericano do Desenvolvimento (BID).</p>
<p>Se as circunstâncias mudam, você tem que mudar também, ensina Lorde Keynes. A soberania também. Se não, deixa de ser soberania.</p>
<p>&nbsp;</p>
<p><strong>Joaquim Falcão</strong> é m<i>embro da Academia Brasileira de Letras (ABL) e da Academia Brasileira de Direito Constitucional (ABDConst)</i></p>


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A soberania e o território ameaçados (por Joaquim Falcão)

<p>Tinha um arquivo com um mandado falso de prisão contra o ministro <a href="https://www.metropoles.com/tag/alexandre-de-moraes">Alexandre de Moraes</a>, do Supremo Tribunal Federal, dentro do computador apreendido da deputada federal <a href="https://www.metropoles.com/tag/carla-zambelli">Carla Zambelli</a> (PL-SP).</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-quadrado-1"></div></div>
<p>Dentro do computador apreendido da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) tinha um arquivo com um mandado falso de prisão contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.</p>
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<p>Nunca esquecerei desse acontecimento na vida de minhas retinas fatigadas pelo esforço de atravessar as noites escrevendo há 20 anos. O resto, é o desencanto com quem me parecia uma estrela brilhante.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-quadrado-2"></div></div>
<p>O mesmo arquivo, segundo a Procuradoria-Geral da República, de Paulo Gonet, havia sido gerado do computador do hacker Walter Delgatti, apresentado por Zambelli a Bolsonaro antes de ele largar o poder.</p>
<p>Largar contrafeito, depois de tentar convencer seus ministros e os comandantes do Exército, Marinha e Aeronáutica a darem um golpe de Estado. Era apenas uma proposta, defende-se Bolsonaro.</p><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div>
<p>E se a proposta tivesse sido acolhida? E se as tropas, a pretexto de restabelecerem a ordem pública, tivessem saído às ruas? E se Moraes acabasse preso? A essa hora, Zambelli estaria numa boa, admito.</p>
<p>Delgatti, há muito tempo preso, teria sido solto e talvez condecorado pelo Exército com a Medalha do Pacificador. Eu tenho uma que recebi do então ministro do Exército, Zenildo Gonzaga de Lucena.</p>
<p>Na ocasião, nos anos 1990, em tom de brincadeira (se Lula pode brincar, por que não posso?), perguntei ao general:</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-quadrado-3"></div></div>
<p><em>“Quem mudou, eu ou o Exército?”</em></p>
<p>Ele sorriu e respondeu:</p>
<p><em>“Mudamos todos”.</em></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="denakop-ad-square-1"></div></div>
<p>Se não me engano, Zambelli também mudou ao longo do governo Bolsonaro. Até casou-se com um militar. Até dançou a valsa do seu casamento com o então ministro Sergio Moro, da Justiça, que ainda não caíra em desgraça. E mais tarde, aconselhou-o a ficar no governo.</p>
<p>Prestigiada por Bolsonaro, figura obrigatória nos eventos da República, Zambelli sentiu-se poderosa, a ponto de na véspera da eleição presidencial de 2022, correr de arma na mão no centro de São Paulo para prender um homem que se disse eleitor de Ciro Gomes (PDT-CE).</p>
<p>Onde já se viu coisa igual? Bolsonaro jamais a perdoou. E para puni-la, impediu-a de subir no palanque da Avenida Paulista, no final de fevereiro último, para que não fosse vista ao seu lado. De processado, ali, bastava ele. Zambelli não foi ao comício em Copacabana.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-quadrado-4"></div></div>
<p>Ela poderá ter o mandato cassado se não renunciar antes. Muito triste.</p>
<p>(O autor adverte: este texto contém ironia).</p>
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imagem colorida de Carla Zambelli de perfil - Metrópoles

foto-zambelli-coletiva-camara

Ah, Carla Zambelli, confesso: eu que a admirava estou decepcionado

Vinícius Nunes

<p><span style="font-weight: 400;">“É bom pra todo mundo”. O slogan do governo federal para o novo momento do terceiro mandato de </span><a href="https://www.metropoles.com/tag/lula"><span style="font-weight: 400;">Lula</span></a><span style="font-weight: 400;"> (PT) ainda não pegou, mas tem uma nova chance de reanimar nesta semana. Isso porque segundo dados da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), do </span><a href="https://www.metropoles.com/tag/ibge"><span style="font-weight: 400;">IBGE</span></a><span style="font-weight: 400;"> (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a pobreza no Brasil caiu em 25 Estados e no Distrito Federal.</span></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-quadrado-1"></div></div>
<p><span style="font-weight: 400;">Segundo análise do IJSN (Instituto Jones dos Santos Neves), as taxas de pobreza e extrema pobreza caíram em 2023 para os menores patamares da história no índice criado em 2012. Conforme o estudo, a taxa de pobreza caiu de 31,6% em 2022 para 27,5% em 2023. Já a estrema pobreza caiu de 5,9% em 2022 para 4,4% no ano passado.</span></p>
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<p><span style="font-weight: 400;">Se a taxa de pobreza cai, o PIB (Produto Interno Bruto) cresce e o desemprego estaciona no menor patamar em nove anos, por que as pesquisas mostram Lula tão impopular? Segundo o Palácio do Planalto, isso é culpa da polarização.</span></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-quadrado-2"></div></div>
<p><span style="font-weight: 400;">Para o governo Lula, já é consenso que as pesquisas de opinião nunca trarão resultados positivos muito superiores aos negativos e regulares. A estratégia do Palácio do Planalto, portanto, é trazer o “eleitor regular” para o jogo. O slogan “É bom para todo mundo” parte daí.</span></p>
<p><span style="font-weight: 400;">Na última pesquisa Datafolha, realizada em 19 e 20 de março, 35% consideraram o governo ótimo ou bom; 33% avaliaram a gestão como ruim ou péssima e; 30% consideraram o governo regular.</span></p><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div>
<p><span style="font-weight: 400;">Como o blog </span><a href="https://www.metropoles.com/blog-do-noblat/nova-estrategia-de-comunicacao-de-lula-aposta-em-gatilho-cognitivo"><span style="font-weight: 400;">mostrou</span></a><span style="font-weight: 400;">, o governo quer parar de apostar na polarização com </span><a href="https://www.metropoles.com/tag/jair-bolsonaro"><span style="font-weight: 400;">Jair Bolsonaro</span></a><span style="font-weight: 400;"> (PL) e oferecer “uma ponte da divergência para a convergência”. A comunicação da Secom de Lula deve “oferecer a eles [eleitor regular] uma saída para que possam valorizar as ações do governo sem renunciar às suas preferências políticas e sem que isso represente ‘adesão ao governo’”.</span></p>


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva faz discurso durante a cerimônia que marca a retomada do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional nesta terça, no Palácio do Planalto, em Brasília (DF)

Queda da pobreza surge como novo desafio da comunicação de Lula

<p>Assim é se lhe parece. Ou: o que importa é a versão, não o fato.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-1"></div></div>
<p>O governo é capaz de citar uma série de iniciativas que provam que ele está ativo e fazendo o bem. A impressão que dá não é essa.</p>
<p>O péssimo gerenciamento do episódio Waldomiro Diniz [o funcionário da Caixa Econômica envolvido em corrupção] permitiu à oposição carimbar na testa do governo três fortes marcas que lá permanecem:</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-2"></div></div>
<ol>
<li>O governo está parado; nada acontece; nada anda;</li>
<li>O presidente não manda; há uma crise de autoridade;</li>
<li>O presidente é um homem despreparado; não está à altura do cargo.</li>
</ol>
<p>Uma comunicação eficiente poderia atenuar &#8211; só atenuar &#8211; os efeitos das três marcas. Mas essa comunicação não existe.</p>
<p>Há duas opiniões quase consensuais dentro do governo &#8211; que por consensuais, não necessariamente produzirão consequências.</p><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div>
<p>A primeira: a política econômica tem de mudar. Salvo se Lula se contentar com um só mandato e o PT com a derrota anunciada nas eleições de 2006.</p>
<p>A segunda opinião consensual &#8211; até mais do que a primeira: depois de quase um ano e meio, está mais do que na hora de o governo dispor de uma política de comunicação eficiente.</p>
<p>Tamanha é a zorra nessa área que o poderoso ministro Luís Gushiken não se entende com o poderoso marqueteiro Duda Mendonça. Mal se falam. Vivem às turras.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-3"></div></div>
</p>

Waldomiro Diniz – Agência Senado

HÁ 20 ANOS – Tudo vai muito bem, mas poucos notam

<p><span style="font-weight: 400;">Um novo elemento apareceu no pedido da </span><a href="http://metropoles.com.br/tag/pgr"><span style="font-weight: 400;">Procuradoria-Geral da República</span></a><span style="font-weight: 400;"> por mais investigações no caso do cartão de vacina do ex-presidente </span><a href="http://metropoles.com.br/tag/jair-bolsonaro"><span style="font-weight: 400;">Jair Bolsonaro</span></a><span style="font-weight: 400;"> (PL). Ao requerer apurações mais detalhadas, o PGR Paulo Gonet quer saber se o grupo que falsificou os certificados de vacina contra a covid-19 aguardava uma espécie de golpe de Estado no Brasil para voltar ao país.</span></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-quadrado-1"></div></div>
<p><span style="font-weight: 400;">O pedido de investigação visa, neste caso, ter mais elementos de prova para denunciar o ex-presidente ao </span><a href="http://metropoles.com.br/tag/stf"><span style="font-weight: 400;">Supremo Tribunal Federal</span></a><span style="font-weight: 400;"> também por tentativa de golpe de Estado. Além dos crimes de associação criminosa e de inserção de dados falsos em sistema de informação, apontados pela </span><a href="https://www.metropoles.com/tag/policia-federal"><span style="font-weight: 400;">Polícia Federal (PF)</span></a><span style="font-weight: 400;">, a PGR quer enquadrar Bolsonaro em crimes de falsificação de documento público e falsidade ideológica.</span></p>
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<p><span style="font-weight: 400;">O elemento sobre golpe de Estado incluiria uma nova linha na investigação (nem tão inédita assim), correlacionando a falsificação do cartão de vacina com os eventos que levaram ao 8 de Janeiro —importante destacar que os dois casos nascem da investigação sobre milícias digitais, inquérito que corre no STF sob a batuta de Alexandre de Moraes.</span></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-quadrado-2"></div></div>
<p><span style="font-weight: 400;">Ao correlacionar os crimes, Gonet busca dar mais “peso” na gravidade dos delitos de Bolsonaro. Um julgamento e uma virtual prisão do ex-presidente seriam, no caso do cartão de vacina, mais fracos no ponto de vista do debate público. O elemento do “golpe de Estado” justificaria a Justiça mais severa com Bolsonaro.</span></p>
<h4><span style="font-weight: 400;">Joias</span></h4>
<p><span style="font-weight: 400;">A PGR também espera receber da PF um novo pedido de indiciamento de Bolsonaro e outros supostos criminosos no caso da venda de joias nos Estados Unidos (outro caso nascido do inquérito das milícias digitais). A expectativa é que o caso vire uma denúncia ao STF até meados de junho.</span></p><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div>
</p>

O presidente Jair Bolsonaro cumprimenta apoiadores e fala com a imprensa na saída do Palácio da Alvorada

Ao pedir mais apurações, PGR quer correlacionar crimes de Bolsonaro

Guga Noblat

<p style="font-weight: 400;">Fica decretado, pois, que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva não tem nenhum problema com o Congresso, o que contraria muito do que se escreve e se diz por aí levianamente.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-1"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Fica também decretado que não passou de brincadeira os comentários feitos por Lula em público sobre o ministro Fernando Haddad, da Fazenda, e Geraldo Alckmin, o vice-presidente.</p>
<p style="font-weight: 400;">De Haddad, Lula disse que chegou a hora de ele ler menos livros e trabalhar mais para aprovar no Congresso os projetos do governo. De Alckmin, que está lhe faltando mais agilidade.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-2"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Durante um café da manhã com jornalistas ávidos por notícias, Lula disse, sorridente e calmo:</p>
<p style="font-weight: 400;"><em>&#8220;Vocês já se deram conta de que nunca no Brasil se aprovou uma reforma tributária? Todos os processos que o governo mandou para o Congresso foram aprovados. A briga é da política, normal, se não gostar de fazer isso, não faça política&#8221;.</em></p><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Coube ao ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta, consertar a fala de Lula a respeito dos ministros, e aí sobrou para os jornalistas:</p>
<p style="font-weight: 400;"><em>&#8220;Tantos fatos relevantes como ontem foram secundarizados por conta daquilo que, evidentemente, para qualquer pessoa que tem bom senso, viu que foi uma brincadeira. Desse jeito, o presidente Lula não vai poder nem brincar mais&#8221;.</em></p>
<p style="font-weight: 400;">Tadinho do Lula. Vai ver que na semana passada o brincalhão foi Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara dos Deputados, que chamou Alexandre Padilha, ministro das Relações Institucionais do governo, de seu desafeto pessoal. Brincou, não foi Lira?</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-3"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Para quem está à distância, fica difícil saber quando o presidente da República fala sério e quando brinca. Como devem ter-se sentido Haddad e Alckmin? Haddad pode estar acostumado com as brincadeiras de Lula, mas Alckmin ainda não está.</p>
<p style="font-weight: 400;">No caso de Alckmin, atual ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, ainda por cima ele é o vice-presidente,  e sua intimidade com Lula está sendo construída aos poucos. Por sinal, até o PT reconhece Alckmin como um dos ministros mais ágeis.</p>
<p style="font-weight: 400;">Haddad respondeu à “brincadeira” de Lula com outra, que postou nas redes sociais; Alckmin, da mesma forma. Ninguém respondeu pelo Congresso a observação de Lula de que o governo não tem problemas com ele, embora tenha, e o Congresso os crie todos os dias.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="denakop-ad-square-1"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Este governo que já tanto fez até aqui, não sei por que escolheu apresentar-se sempre na defensiva, correndo atrás do prejuízo. É tentador dizer que lhe falta uma boa política de comunicação. Mas o que lhe falta certamente é um projeto de país moderno.</p>
<p style="font-weight: 400;">Ocupa-se em desenterrar coisas velhas, algumas necessárias, dando-lhes nomes novos. E as cabeças que ali predominam são justamente as mais velhas, a começar pela de Lula. Não é questão de idade, mas de desatualização. É um governo analógico em tempos de IA.</p>
<p style="font-weight: 400;">Enquanto não se atualiza, Lula poderia, pelo menos, providenciar um porta-voz jovem, mas experiente. Todos os grandes chefes de Estado têm um porta-voz.  Mas Lula não quer um. E se depender dos que o cercam, ele não terá, para que todos sigam falando à vontade. Não vai dar certo.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-4"></div></div>


Imagem colorida de presidente Lula sorrindo e com microfone em mãos, ao lado do ministro Pimenta - Metrópoles

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Um governo analógico, o de Lula, em tempos de Inteligência Artificial

<p><span style="font-weight: 400;">Ao falar que a possível derrubada dos vetos presidenciais na sessão conjunta do <a href="https://www.metropoles.com/tag/congresso-nacional">Congresso Nacional</a>, nesta quarta-feira (24/04), é problema dos congressistas, o presidente </span><a href="https://www.metropoles.com/tag/lula"><span style="font-weight: 400;">Lula</span></a><span style="font-weight: 400;"> (PT) calcula que esta será a última “grande derrota” do governo no Legislativo neste ano, depois dos ajustes de rota ocorridos nos últimos dias.</span></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-quadrado-1"></div></div>
<p><span style="font-weight: 400;">Na segunda-feira (22), o presidente puxou a orelha de </span><a href="https://www.metropoles.com/tag/geraldo-alckmin"><span style="font-weight: 400;">Geraldo Alckmin</span></a><span style="font-weight: 400;"> (Indústria e Comércio), </span><a href="https://www.metropoles.com/tag/fernando-haddad"><span style="font-weight: 400;">Fernando Haddad</span></a><span style="font-weight: 400;"> (Fazenda), </span><a href="https://www.metropoles.com/tag/wellington-dias"><span style="font-weight: 400;">Wellington Dias</span></a><span style="font-weight: 400;"> (Desenvolvimento Social) e </span><a href="https://www.metropoles.com/tag/rui-costa"><span style="font-weight: 400;">Rui Costa</span></a><span style="font-weight: 400;"> (Casa Civil), pedindo maior empenho na articulação política. Ele também sinalizou que reforçaria o apelo por uma postura mais firme do PT no Congresso, particularmente com </span><a href="https://www.metropoles.com/tag/gleisi-hoffmann"><span style="font-weight: 400;">Gleisi Hoffmann</span></a><span style="font-weight: 400;"> (PT-PR).</span></p>
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<p><span style="font-weight: 400;">Depois de duas conversas com o presidente da Câmara, </span><a href="https://www.metropoles.com/tag/arthur-lira"><span style="font-weight: 400;">Arthur Lira</span></a><span style="font-weight: 400;"> (PP-AL), Lula expressou confiança de que a situação política está se encaminhando para uma estabilização, esperando que não ocorram mais reveses significativos após a sessão de hoje.</span></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-quadrado-2"></div></div>
<p><span style="font-weight: 400;">Ontem (23), o petista disse que lamenta a possível queda dos vetos e que fica chateado pela sua “incompetência” de não convencer deputados e senadores do contrário.</span></p>
<blockquote><p><span style="font-weight: 400;">“Eu nunca fico chateado porque o Congresso derrubou tal coisa. Eu muitas vezes fico chateado com a minha incompetência de não tê-los convencido do contrário. Se o Congresso derrubar, é um problema do Congresso. Eu posso lamentar”, disse Lula em conversa com jornalistas no Palácio do Planalto.</span></p><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div></blockquote>
<p><span style="font-weight: 400;">Entre as principais preocupações do governo está a derrubada dos vetos relacionados às “saidinhas” temporárias de presos, bem como itens da LOA (Lei Orçamentária Anual) e da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias). Apesar dos apelos do Ministério da Justiça e Segurança Pública, que alerta para possíveis rebeliões no sistema carcerário, o governo optou por não judicializar a questão do veto ao PL das Saidinhas.</span></p>


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