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Petistas vão estar de sobreaviso para rebater pronunciamento de Mourão

Lula só deverá responder se sofrer ataques pessoais ou à montagem de seu governo; ministros devem ser acionados e militância está liberada

atualizado 31/12/2022 9:15

Hamilton Mourão, atual vice-presidente do Brasil. Ele veste terno e gravata e tem cabelos escuros – Metrópoles Rafaela Felicciano/Metrópoles

A cúpula do futuro governo e a direção do PT foram pegos de surpresa com esse anúncio de que o vice-presidente Hamilton Mourão usará a rede nacional de rádio e TV para fazer um pronunciamento de sete minutos no último dia do ano, às 20h, em horário nobre.

A orientação entre os petistas, logo que saiu a notícia, é de ficar atento e, se necessário, responder a possíveis ataques do general.

Chamou a atenção a duração do discurso. Nem Jair Bolsonaro fez pronunciamento em rede – desconsiderando as lives – com essa extensão toda.

Sete minutos é tempo para Mourão falar de tudo. Vem aí balanço do governo Bolsonaro, defesa dos militares e discurso de agrado à turma da “Deus, Pátria, Família”. É no que acreditam Lula e sua turma.

No PT, a ideia é não usar Lula para rebater, a não ser que venha ataque pessoal ao presidente eleito, como lembrar seu passado de presidiário e coisa do gênero. Críticas à montagem de seu governo também podem ser repelidas por Lula.

O ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, poderá ser dos escalados a rebater o vice de Jair Bolsonaro.

Na prática, não há como Lula e a direção do PT fazerem esse controle. A militância vai para as redes rebater qualquer coisa que Mourão diga, até o seu “boa noite”.

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