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Deputado pró-voto impresso cobra 55 unidades de apoio à mulher no Pará

Paulo Bengtson (PTB-PA), que tem votado com o governo, pediu a Damares Alves 55 Casas da Mulher Brasileira no Pará

atualizado

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Hugo Barreto / Metrópoles
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1 de 1 030718-HB-Casa-da-Mulher-Brasileira-está-fechada3-e1568838816865 - Foto: Hugo Barreto / Metrópoles

O deputado Paulo Bengtson (PTB-PA) enviou ao governo nada menos que 55 requerimentos de indicação para que o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos implante 55 unidades da Casa da Mulher Brasileira em 55 cidades do Pará, seu reduto eleitoral. Os pedidos foram protocolados na semana passada.

Bengtson tem votado com o governo e foi favorável à urgência da tramitação do projeto de mineração em terra indígena. Ele integrou a comissão especial que discutiu a adoção do voto impresso no Brasil, e se posicionou favorável. Mas a proposta foi derrotada.

Esse requerimento de indicação é um recurso que permite o deputado solicitar algo ao governo de forma individual, para beneficiar o estado que o elegeu. Esse tipo de pedido não é votado em plenário e nem tem prazo para o governo responder.

O deputado usou o mesmo texto e a mesma justificativa nos 55 pedidos. Ele argumentou que a Casa da Mulher Brasileira é uma inovação no atendimento humanizado às mulheres e que integra no mesmo espaço serviços especializados para os mais diversos tipos de violência contra as mulheres: acolhimento e triagem; apoio psicossocial; delegacia; Juizado; Ministério Público, Defensoria Pública; promoção de autonomia econômica; cuidado das crianças – brinquedoteca; alojamento de passagem e central de transportes.

No final, ele “roga” colaboração à ministra Damares Alves, quem cuida dessa política, e que lhe seja dada uma resposta aos pedidos.

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