Imagens do antes e depois da ex-BBB Patrícia Leitte geraram uma enxurrada de comentários positivos no Instagram. Ela afirmou que, para “secar”, aderiu ao jejum intermitente. Os resultados obtidos com a estratégia adotada foram realmente promissores no que diz respeito ao emagrecimento, mas também geraram dúvidas sobre como funcionaria essa dieta.
Para quem não sabe, o jejum, na verdade, é uma estratégia alimentar no qual a pessoa se priva de comer em um período do dia, normalmente pela manhã. O período varia de 12 a 36 horas. Apenas um profissional capacitado é capaz de gerenciar qual a forma ideal, ou mesmo se esse método é adequado para você.
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Não basta apenas ficar sem se alimentar. A maneira com que a pessoa “quebra” o jejum também irá determinar o sucesso da estratégia. Não adianta de nada se privar das refeições por horas e, ao voltar a se alimentar, inserir alimentos ricos em açúcares e gorduras, de baixa qualidade nutricional.
Além disso, por se tratar de uma estratégia que, para alguns, pode requisitar um sacrifício maior, não deve ser considerada aplicá-la por um longo período de tempo, já que o organismo possa se adaptar, estagnando o emagrecimento.
Outro detalhe importante é que estudos já constataram que dietas com restrições calóricas e jejum intermitente têm resultados semelhantes. O motivo? O objetivo final do jejum é alcançar o déficit calórico. Logo, se você planeja uma longa janela de tempo sem se alimentar, porém come de maneira desregulada ao voltar a se alimentar, vai chegar no mesmo ponto (ou pior).
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Por fim, é importante frisar que mesmo que seja exaltado diversos benefícios do jejum, ele não é indicado para todos. Indivíduos com hipoglicemia, síndrome vasovagal, gestantes ou quem sofre de diabetes tipo I devem passar longe.
(*) Thaiz Brito é nutricionista pós-graduanda em Nutrição Esportiva Clínica
