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Mulher de 35 anos morre depois de beber água demais

Moradora dos Estados Unidos tomou quatro garrafas de 500 ml de água em 20 minutos e sofreu uma intoxicação causada pelo líquido

atualizado

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Reprodução/Facebook/Ashley Summers
Foto mostra Ashley Summers, mulher que morreu intoxicada por água, olhando para a câmera e sorrindo em foto de 2022 - Metrópoles
1 de 1 Foto mostra Ashley Summers, mulher que morreu intoxicada por água, olhando para a câmera e sorrindo em foto de 2022 - Metrópoles - Foto: Reprodução/Facebook/Ashley Summers

Uma mulher americana de 35 anos morreu após beber água demais. Ashley Summers tomou quatro garrafas de 500 ml de água em 20 minutos e acabou sofrendo uma intoxicação.

Os dois litros que ela tomou correspondem à indicação média de ingestão de água para um dia. Segundo seus familiares, o exagero buscava conter sintomas de uma insolação.

A mulher passou o feriado de 4 de julho (Independência dos EUA) em um lago com a família e sentiu tonturas e dor de cabeça após a exposição ao sol. Com sede, ela não conseguia parar de tomar água. Ashley acabou desmaiando e foi levada ao hospital pela família, mas já não conseguiu recuperar a consciência.

Segundo os médicos que a atenderam, ela sofreu uma hiponatremia, uma intoxicação que leva as células a não conseguirem funcionar normalmente por falta de sódio.

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O que é a intoxicação por água?

A geriatra Maysa Seabra Cendoroglo, do Hospital Israelita Albert Einstein, diz que essa condição é mais comum em idosos e que raras vezes se manifesta de forma tão aguda.

“O nível de sódio no plasma sanguíneo costuma se manter estável enquanto o indivíduo está saudável ou com suas doenças controladas. À medida que a pessoa envelhece ou se adoenta, pode ocorrer uma espécie de desgaste desse sistema de controle”, explicou Maysa ao site do hospital.

Em geral o tratamento é feito com a suplementação de sódio e o uso de diuréticos até que o corpo volte ao seu equilíbrio químico. Apenas ingerir sal não é o bastante para repor o equilíbrio, segundo Maysa, e o tratamento costuma ser de médio prazo.

Normalmente, os casos graves são associados a outras doenças, como insuficiência cardíaca ou mal funcionamento do fígado.

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