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A prática constante de exercícios físicos pode ser uma grande aliada na hora de manter a saúde mental em dia, já que as atividades que movimentam o corpo provocam liberação de hormônios do prazer. São as chamadas endorfinas, que ajudam a melhorar a saúde mental, explica a médica Gesika Amorim, especialista em neurodesenvolvimento e saúde mental.
“São substâncias que combatem a dor e causam prazer após atividade física extenuante. É aquela sensação boa, de bem-estar. Além disso, você tem também a produção de adrenalina e noradrenalina, que são catecolaminas estimulantes”, conta a médica.
Segundo a especialista, outro hormônio liberado pelo organismo durante os exercícios é o glucagon, que auxilia na perda de peso. Com isso, “toda a parte endócrina e neurológica é estimulada com a atividade física”, completa.

Reconhecer as dificuldades e buscar ajuda especializada são as melhores maneiras de lidar com momentos nos quais a carga de estresse está alta Getty Images

Mas como saber quando buscar ajuda? A qualidade da saúde mental é determinada pela forma como lidamos com os sentimentos Getty Images

Pessoas mentalmente saudáveis são capazes de lidar de forma equilibrada com conflitos, perturbações, traumas ou transições importantes nos diferentes ciclos da vida. Porém, alguns sinais podem indicar quando a saúde mental não está boa Getty Images

Insônia: se não há sono de qualidade é impossível recuperar a energia necessária para seguir em um novo dia. Os distúrbios ligados ao sono são um dos principais fatores que afetam a saúde mental das pessoas Getty Images

Estresse: se a irritação é recorrente e nos leva a ter reações aumentadas frente a pequenos acontecimentos, o sinal vermelho deve ser acionado. Caso o estresse seja acompanhado de problemas para dormir, é hora de buscar ajuda Getty Images

Além de fatores genéticos, a longevidade pode estar associada à quantidade de vezes que a pessoa ficou doente Getty Images

Lapsos de memória: se a pessoa começa a perceber que a memória está falhando no dia a dia com coisas muito simples é provável que esteja passando por um episódio de esgotamento mental Getty Images

Alteração no apetite: na alimentação, a pessoa que come muito mais do que deve usa a comida como válvula de escape para aliviar a ansiedade. Já outras, perdem completamente o apetite Getty Images

Autoestima baixa: outro sinal de alerta é a sensação de incapacidade, impotência e fragilidade. Nesse caso, é comum a pessoa se sentir menos importante e achar que ninguém se importa com ela Getty Images

Desleixo com a higiene: uma das características da depressão é a perda da vontade de cuidar de si mesmo. A pessoa costuma estar com a higiene corporal comprometida e perde a vaidade Getty Images

Sentimento contínuo de tristeza: ao contrário da tristeza, a depressão é um fenômeno interno, que não precisa de um acontecimento. A pessoa fica apática e não sente vontade de fazer nada Getty Images

Para receber diagnóstico e iniciar o tratamento adequado, é muito importante consultar um psiquiatra ou psicólogo. Assim que você perceber que não se sente tão bem como antes, procure um profissional para ajudá-lo a encontrar as causas para o seu desconforto Getty Images
Campanha Setembro Amarelo
A campanha Setembro Amarelo é organizada nacionalmente pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), em parceria com o Conselho Federal de Medicina (CFM) e sensibiliza a população sobre formas de prevenção e tratamento de transtornos mentais. O mês foi escolhido por que dia 10/9 é o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio.
Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), apontam que, a cada 40 segundos, uma pessoa é vítima de suicídio no mundo. No Brasil, a ABP aponta que 96,8% dos casos estão relacionados diretamente a algum transtorno mental, como depressão e ansiedade. Para reverter esse quadro, é importante ficar atento aos sintomas e procurar ajuda quando necessário.
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