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Ataques continuam até objetivos serem conquistados, diz ministro russo

Sergei Shoigu, ministro da Defesa da Rússia, voltou a falar em “desmilitarização e desnazificação da Ucrânia” e garantiu vidas de civis

atualizado

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Satellite image (c) 2022 Maxar Technologies/Getty
Forças aerotransportadas russas em Zdvyzhivka, Ucrânia
1 de 1 Forças aerotransportadas russas em Zdvyzhivka, Ucrânia - Foto: Satellite image (c) 2022 Maxar Technologies/Getty

Em anúncio feito nesta terça-feira (1º/3), o ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, afirmou que as forças militares do país vão continuar na Ucrânia até que os objetivos sejam alcançados. Segundo ele, isso significa, antes de qualquer coisa, proteger a Rússia de “ameaças externas vindas do Ocidente”.

Shoigu repetir o que vem dizendo que os ataques desde o dia 24 de fevereiro são para “proteger a população de Donbas” e promover “a desmilitarização e desnazificação da Ucrânia“, segundo ele. “Nossa prioridade é proteger a Federação Russa da ameaça militar criada por nações ocidentais, que estão tentando usar o povo ucraniano na luta contra nosso país”, apontou o ministro.

Na visão dele, a operação russa não ocupa totalmente a Ucrânia e que os territórios civis são poupados. “Todas as medidas estão sendo tomadas para proteger vidas e garantir a segurança da população civil”, assegurou Shoigu. “Por favor, note que os ataques são entregues exclusivamente a locais militares e apenas armas guiadas com precisão estão sendo usadas”, continuou.

Apesar disso, duas agências de notícias russas, Tass e RIA, afirmaram que o país vai atacar de forma mais incisiva Kiev, especificamente locais de segurança. O objetivo é, segundo o governo, evitar “ataques de informação”. As mesmas agências comunicaram que os militares russos pediram para os civis ucranianos deixem locais próximos dos serviços de segurança e das unidades de operações especiais.

Apesar das palavras de Shoigu, a sede da administração regional de Kharkiv, a segunda maior cidade da Ucrânia, foi alvo de um míssil, na madrugada desta terça. O prédio não chega a ser atingido diretamente pelo armamento. Ainda não há informações sobre possíveis vítimas ou feridos.

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Mais cedo, imagens de satélites mostram como as forças terrestres russas estão conseguindo avançar até a capital da Ucrânia. Nelas, é possível ver um enorme comboio de caminhões militares que se estende por pelo menos 27 quilômetros em Zdvyzhivka, noroeste de Kiev.

Segundo a empresa responsável pelas imagens, há centenas de blindados e tanques indo em direção a Kiev.

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Mesmo em meio a uma série de movimentações político-diplomáticas para forçar um cessar-fogo, as tropas russas não recuam e cada vez mais atacam cidades da Ucrânia. Tanques cercam Kiev, capital do país e coração do poder. Kharkiv, a segunda maior cidade ucraniana, sofreu um bombardeio que deixou mortos e feridos.

Imagens de satélite mostram que as forças terrestres russas estão indo em direção a Kiev. A estimativa é de que o comboio tem 27 quilômetros e é composto por centenas de tanques, blindados e outros veículos de guerra.

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Segundo informações de agências internacionais de notícias, há centenas de veículos cercando a cidade. A rota seria a região do aeroporto de Hostomel, a pouco mais de 30 quilômetros do centro da capital ucraniana.

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