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Ataques matam 11 em Kharkiv; ONGs acusam uso de bombas de fragmentação

Cidade, que é a segunda maior da Ucrânia, tornou-se um dos principais campos de batalha desde que Moscou invadiu o país vizinho

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Vyacheslav Madiyevskyy/Ukrinform/Future Publishing via Getty Images
Um veículo militar danificado é retratado nos arredores de Kharkiv, nordeste da Ucrânia - Metrópoles
1 de 1 Um veículo militar danificado é retratado nos arredores de Kharkiv, nordeste da Ucrânia - Metrópoles - Foto: Vyacheslav Madiyevskyy/Ukrinform/Future Publishing via Getty Images

Enquanto Rússia e Ucrânia faziam a primeira rodada de negociações em Belarus e a Organização das Nações Unidas (ONU) se reúne em assembleia extraordinária, um bombardeio do Exército russo deixou, nesta segunda-feira (28/2), ao menos 11 mortos e dezenas de feridos em Kharkiv. A cidade, que é a segunda maior da Ucrânia, tornou-se um dos principais campos de batalha desde que Moscou invadiu o país vizinho, na última quinta-feira (24/2).

ONGs, como a Human Rights Watch (HRW) e Anistia Internacional, apontam ainda que a Rússia está usando bombas de fragmentação nos ataques a territórios ucranianos. A munição libera projéteis menores no ato da explosão, amplificando a área de dano e, por consequência, o risco de mortes e ferimentos.

Russos em Kharkiv, na Ucrânia, estão se rendendo, diz prefeito

O prefeito de Kharkiv, Oleg Synegubov, disse que as forças russas dispararam artilharia em áreas residenciais da cidade, onde não há posições do Exército ucraniano ou infraestrutura estratégica. A cidade fica no leste ucraniano.

Imagens mostram destruição no 5º dia de guerra:

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Isso está acontecendo durante o dia, quando as pessoas vão à farmácia, para fazer compras ou para beber água. É um crime”, disse Syneguboy.

Antes, o conselheiro do Ministério do Interior, Anton Herashchenko, disse que os bombardeios com foguetes russos em Kharkiv nesta segunda-feira mataram dezenas de pessoas. Contudo, não foi possível verificar os números de vítimas.

Guerra da Ucrânia

A Rússia e a Ucrânia vivem um embate por causa da possível adesão ucraniana à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), aliança militar liderada pelos Estados Unidos. Na prática, Moscou vê essa possível adesão como uma ameaça à sua segurança.

Diante disso, tropas russas, orientada pelo presidente Vladimir Putin, iniciou, na última quinta-feira (24/2), uma ampla operação militar para invadir a Ucrânia. Em pronunciamento, ele fez ameaças e disse que quem tentar interferir no conflito sofrerá consequências nunca vistas na história.

Hoje completa cinco dias de conflito. Ao menos 198 pessoas morreram nos confrontos, segundo o governo ucraniano. Outras 1.115 ficaram feridas. O governo ucraniano afirma que 100 mil soldados russos estão no país.

Russos sitiaram Kiev e tentam tomar o poder. Hospitais, orfanatos, prédios residenciais, além de escolas e creches, já foram alvos de bombardeios na Ucrânia. República Tcheca, Polônia, França, Estados Unidos, Holanda, Alemanha, Portugal e Bélgica anunciaram o envio de ajuda estrutural de armas e dinheiro para a Ucrânia, que resiste.

 

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