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Ucrânia: há 100 mil soldados russos no país e risco de operação falsa

Encarregado de negócios da Ucrânia no Brasil afirmou que cerca de 3,5 mil soldados russos já foram mortos

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Gustavo Moreno/Metrópoles
encarregado de negócios da embaixada da Ucrânia em Brasília, Anatoly Tkach
1 de 1 encarregado de negócios da embaixada da Ucrânia em Brasília, Anatoly Tkach - Foto: Gustavo Moreno/Metrópoles

A Ucrânia vive o terceiro dia de bombardeios e assiste a presença de militares russos aumentar em seu território. O encarregado de negócios da embaixada da Ucrânia em Brasília, Anatoly Tkach, apresentou um balanço sobre os ataques. Agora, 100 mil soldados do presidente russo, Vladimir Putin, estão no país.

“As batalhas continuam em todo o território da Ucrânia”, destacou Tkach. Neste sábado (26/2), em pronunciamento em Brasília, ele fez alertas para a forte presença militar russa e o risco de um operação falsa.

Segundo ele, os serviços de inteligência detectaram o planejamento russo de realizar uma “ação de bandeira falsa”. A iniciativa acontece quando um exército se disfarça com uniformes e equipamentos de outro para realizar atentados. “Intenção de cometer atos desumanos”, ponderou Anatoly.

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O representante diplomático contou que durante a madrugada os russos tentaram destruir uma barragem próxima a Kiev. Isso provocaria, segundo ele, uma grande inundação. “Poderia trazer danos a uma usina nuclear”, acrescentou.

Anatoly Tkach disse ainda que cerca de 3,5 mil soldados russos foram mortos durante os combates. Na madrugada deste sábado (26/2), no entanto, segundo a ministra da defesa da Ucrânia, Hanna Malyar, o número de mortes era equivalente a 2,8 mil. Malyar ainda afirmou que 80 tanques, 516 veículos de combate, 10 aviões e sete helicópteros foram destruídos.

Desde o início dos ataques, na quinta-feira (24/2), 73 países e organizações internacionais já manifestaram apoio à Ucrânia, segundo o diplomata.

“Apelamos para os organismos internacionais para que prestem ajuda humanitária. A situação está mudando a cada minuto. O russos querem semear o pânico entre a população civil. Precisamos de mais sanções. Objetivo das sanções é parar as agressões”, frisou.

Mapa de ataques russos à Ucrânia terceiro dia

Madrugada de horror

Os confrontos em Kiev atingiram o mais alto nível de tensãoRússia e Ucrânia disputam o controle da capital, coração do poder.

Mísseis foram disparados até mesmo em áreas urbanas, o que antes estava restrito a bases militares ucranianas. As sirenes de alerta voltaram a tocar.

República Tcheca, Polônia, França, Estados Unidos e Holanda concordaram em enviar ajuda estrutural de armas e dinheiro, apesar de não ordenarem apoio militar para os confrontos.

A Rússia e a Ucrânia vivem um embate por causa da possível adesão ucraniana à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), aliança militar liderada pelos Estados Unidos. Na prática, Moscou vê essa possível adesão como uma ameaça à sua segurança.

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