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Airbnb oferece acomodação gratuita para 100 mil refugiados ucranianos

Plataforma norte-americana de aluguel enviou carta a líderes da Europa e acomodações serão financiadas por fundos da empresa e anfitriões

atualizado

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Sala do airbnb
1 de 1 Sala do airbnb - Foto: Divulgação

O Airbnb, plataforma norte-americana de aluguel de residências para períodos curtos, anunciou, nesta segunda-feira (28/2), que vai oferecer hospedagem temporária gratuita para até 100 mil ucranianos que fogem da invasão russa à Ucrânia. Segundo a empresa, as acomodações serão financiadas por doadores do fundo para refugiados e por anfitriões.

Os CEOs da empresa, Brian Chesky e Joe Gebbia, enviaram cartas aos líderes da Polônia, Alemanha, Hungria e Romênia oferecendo apoio no acolhimento de refugiados dentro de suas fronteiras.

A Agência da Organização das Nações Unidas para Refugiados (Acnur) estima que mais de 500 mil pessoas fugiram da Ucrânia desde o início da invasão russa, na última quinta-feira (24/2). A maior parte deles em direção à Polônia, Moldávia, Hungria, Romênia e Eslováquia.

Em agosto do ano passado, o Airbnb havia ajudado cerca de 20 mil refugiados do Afeganistão após a saída das tropas norte-americanas do país e o retorno do Talibã ao poder.

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Guerra da Ucrânia

A Rússia e a Ucrânia vivem um embate por causa da possível adesão ucraniana à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), aliança militar liderada pelos Estados Unidos. Na prática, Moscou vê essa possível adesão como uma ameaça à sua segurança.

Diante disso, tropas russas, orientada pelo presidente Vladimir Putin, iniciou, na última quinta-feira (24/2), uma ampla operação militar para invadir a Ucrânia. Em pronunciamento, ele fez ameaças e disse que quem tentar interferir no conflito sofrerá consequências nunca vistas na história.

Hoje completa cinco dias de conflito. Ao menos 198 pessoas morreram nos confrontos, segundo o governo ucraniano. Outras 1.115 ficaram feridas. O governo ucraniano afirma que 100 mil soldados russos estão no país.

Russos sitiaram Kiev e tentam tomar o poder. Hospitais, orfanatos, prédios residenciais, além de escolas e creches, já foram alvos de bombardeios na Ucrânia. República Tcheca, Polônia, França, Estados Unidos, Holanda, Alemanha, Portugal e Bélgica anunciaram o envio de ajuda estrutural de armas e dinheiro para a Ucrânia, que resiste.

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