PCDF apreende fogos de artifício e cofre em “QG” de extremistas
Alvo da operação da Polícia Civil do DF neste domingo (21/06) foi uma chácara em Arniqueiras
atualizado

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por meio da Coordenação Especial de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Cecor), cumpriu, na manhã deste domingo (21/06), mandado de busca e apreensão em um dos pontos de apoio do grupo QG Rural, formado por extremistas ligados ao 300 do Brasil. Os investigadores apuram a prática de supostos crimes de milícia privada, ameaças e porte de armas.
O alvo é uma chácara em Arniqueiras, na região de Águas Claras, com duas casas, onde também havia barracas instaladas. O imóvel conta com câmeras de segurança que cobrem toda a sua extensão. No momento da operação, duas pessoas estavam no local.

Material apreendido PCDF/Divulgação

Chácara funcionava como QG Rural PCDF/Divulgação

Local contava com câmeras de segurança PCDF/Divulgação

Ação foi coordenada pela PCDF PCDF/Divulgação

Local foi cercado pela polícia PCDF/Divulgação
Em meio à ação, foram apreendidos fogos de artifício, vários manuscritos com planejamento de ações e discursos, cartazes, aparelhos de telefone celular, um facão, um cofre (que ainda será aberto), e outros materiais destinados a manifestações.
Nas redes sociais, o extremista Renan Sena, integrante do 300 do Brasil, divulgou um vídeo narrando a ação da polícia. Afirmou que o local foi “invadido” e que se trata de mais uma ação da “ditadura comunista”.
“Esses bandidos estão perseguindo quem luta pela nação para nos livrar dessa bandalheira da corrupção. A casa que dá apoio aos patriotas que lutam pela nação foi invadida. Hoje, são eles, amanhã será vocês”, diz Sena.
Participaram da operação 30 policiais da Cecor, da Divisão de Operações Especiais e da Divisão de Operações Aéreas.
A ação ocorreu pouco antes das manifestações marcadas para este domingo (21/06). Fechada para o trânsito de veículos, a Esplanada dos Ministérios foi dividida para abrigar manifestantes a favor do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), e contra o governo federal. A via foi bloqueada para veículos a partir das 23h59 desse sábado (20/06).
Os grupos favoráveis ao governo federal ficaram do lado direito da Esplanada. Eles se concentraram no Museu da República e seguiram até o Ministério da Saúde.

Grupo 300 do Brasil em frente à Polícia Federal Rafaela Felicciano/Metrópoles

Sara Winter em frente à manifestação de apoiadores do presidente da República, Bolsonaro, no estacionamento do TSE, durante julgamento de ações que pedem a cassação da chapa Bolsonaro e Mourão Igo Estrela/Metrópoles

Grupo 300 do Brasil canta hinos e faz um tiro ao alvo com balões de água em fotos de ex-ministros e deputados que se distanciaram de Bolsonaro Rafaela Felicciano/Metrópoles

Acampamento do grupo 300 do Brasil Rafaela Felicciano/Metrópoles

Renan Sena, militante bolsonarista que agrediu enfermeiros Rafaela Felicciano/Metrópoles

Acampamento do 300 do Brasil na Esplanada dos Ministérios Hugo Barreto/Metrópoles

Apoiadores de Bolsonaro do grupo 300 do Brasil agridem verbalmente jornalistas na frente do Ministério da Defesa Rafaela Felicciano/Metrópoles

Acampamento dos 300 do Brasil na Esplanada dos Ministérios Rafaela Felicciano/Metrópoles

Apoiadores de Bolsonaro do grupo 300 do Brasil agridem verbalmente jornalistas na frente do Ministério da Defesa Rafaela Felicciano/Metrópoles

Sara Fernanda Giromini, conhecida como Sara Winter, lider dos 300 Rafaela Felicciano/Metrópoles

300 do Brasil após manifestação pró- Bolsonaro. Grupo realiza feijoada Rafaela Felicciano/Metrópoles
Quem foi protestar contra o governo Bolsonaro ficou do lado esquerdo da Esplanada. O ato teve início no Teatro Nacional e seguiu até o Ministério da Justiça. A PM revistou os manifestantes.
“Não se acanhem, vamos todos para a Esplanada, lutar pela nação, pelo presidente e por esse acampamento”, disse Renan, no vídeo divulgado nas redes sociais.