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Barco de Bruno Pereira e Dom Phillips ainda não foi encontrado, diz PF

O possível local foi apontado por Amarildo da Costa Oliveira, conhecido como Pelado, um dos suspeitos no caso

atualizado

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Divulgação/Polícia Federal
Buscas Dom Phillips e Bruno Pereira (5)
1 de 1 Buscas Dom Phillips e Bruno Pereira (5) - Foto: Divulgação/Polícia Federal

O Comitê de Crise coordenado pela Polícia Federal do Amazonas informou, na noite desta quinta-feira (16/6), que ainda não conseguiu encontrar a embarcação que era utilizada pelo jornalista britânico Dom Phillips e o indigenista Bruno Araújo Pereira. O possível local foi apontado por Amarildo da Costa Oliveira, conhecido como Pelado, um dos suspeitos no caso.

Outra informação divulgada foi que o sangue coletado do barco do suspeito forneceu um perfil genético completo. Ao ser confrontado com os perfis das vítimas, no entanto, o resultado foi de incompatibilidade com Dom Philips e inconclusivo para Bruno.

Para sanar dúvidas e esclarecer se o sangue é ou não do indigenista, exames complementares serão realizados.

Quanto às vísceras encontradas no rio, a PF informou que não houve a detecção de DNA humano. Esse resultado, diz a nota enviada, “pode ser devido à degradação do DNA autossômico ou à origem não humana da amostra”.

Chegada dos restos mortais a Brasília

Os restos mortais atribuídos ao jornalista britânico Dom Phillips e ao indigenista Bruno Araújo Pereira chegaram a Brasília precisamente às 18h34 desta quinta-feira (16/6). Ambos foram executados no Vale do Javari (AM) e estavam desaparecidos desde 5 de junho.

Os corpos desembarcaram no hangar da PF no Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek. Os agentes carregaram os caixões para fora da aeronave.

A partir de agora, os corpos serão submetidos a exame de identificação e perícia, que deve ser concluída até a próxima semana.

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Veja o momento da chegada dos corpos:Ao menos cinco pessoas são investigadas por suposto envolvimento nas mortes. Além dos irmãos presos, um terceiro teria auxiliado na execução; outro, na ocultação dos corpos; e o quinto seria o mandante.

 

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As vítimas

Bruno era considerado um dos indigenistas mais experientes da Fundação Nacional do Índio (Funai).

Ele foi coordenador regional da Funai de Atalaia do Norte por cinco anos. Em 2019, após combater mineração ilegal em terras indígenas, Bruno foi dispensado do cargo de chefia.

A exoneração do servidor ocorreu no momento em que o presidente Jair Bolsonaro (PL) apresentou um projeto para liberar garimpos nas reservas.

O indigenista estava licenciado da Funai e fazia parte do Observatório dos Direitos Humanos dos Povos Indígenas Isolados e de Recente (Opi).

Bruno era alvo constante de ameaças, devido ao trabalho desempenhado junto aos indígenas, contra invasores.

Jornalista preparava livro

Dom Phillips era jornalista colaborador do veículo britânico The Guardian. Ele se mudou para o Brasil em 2007 e morava em Salvador.

Com apoio da Fundação Alicia Patterson, Phillips trabalhava em um livro sobre meio ambiente.

Além do Guardian, Phillips já havia publicado textos no Financial Times, no New York Times, no Washington Post e em agências internacionais de notícias.

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