A dermatite atópica geralmente se desenvolve na infância e é mais comum em pessoas que têm histórico familiar da enfermidade, que atinge 7% da população adulta e 25% das crianças do nosso país. A doença crônica é caracterizada pela ausência da barreira de proteção da pele, o que provoca uma perda de água frequente. Ou seja: a derme fica mais ressecada e cheia de lesões avermelhadas.

Além do ressecamento, surgem erupções e crostas, e os pacientes relatam sentir muita coceira. Ela não passa de uma pessoa para outra.

Ter uma alimentação adequada e balanceada pode diminuir os impactos e os sintomas que os diversos tipos de dermatite ocasionam.

O que evitar à mesa?
Passe longe de avelã, amendoim, castanha-do-pará, ervilha, feijão, frutos do mar, nozes, kiwi, leite, lentilha, morango, ovo, soja, trigo e tomate. Geralmente, esses alimentos podem ocasionar alergias.

E o que por na dieta?
Aumente a ingestão de alimentos anti-inflamatórios, como chia, frutas vermelhas e cítricas, vegetais verde-escuros e até açafrão. Todos eles ajudam a desinflamar a pele.

Faça, também, um maior consumo de ingredientes antioxidantes, como legumes e frutas. O abacate, por exemplo, é um ótimo alimento para melhorar a hidratação da pele.

Por fim, coma bastante salmão, atum, sardinha, legumes, folhas verdes e vitamina A (um dos nutrientes fundamentais para a saúde da pele). E beba bastante água!

Extras
Os probióticos com bactérias que produzem anti-inflamatórios, caso do leite fermentado e do iogurte, possibilitam uma melhor digestão. Se for necessário, suplemente ainda com ômega 3, sempre com a supervisão de um profissional.

Em tempo, uma última dica: hidrate bem a pele com um produto indicado pelo seu dermatologista.