Está provado cientificamente: treinos com maior intensidade podem ser muito mais eficientes do que aqueles que priorizam a duração. Um estudo recente comprova a eficácia do treinamento quando se foca no aumento da intensidade em detrimento do tempo.
O estudo comparou duas táticas. Na primeira, foi feito musculação “tradicional”, realizando séries de oito repetições com dois minutos e 30 segundos de descanso entre as séries.
A segunda opção foi um treino de alta intensidade (HIIRT) por meio do método de pausa-descanso (rest-pause) com três estágios e descansos de 20 segundos entre os estágios. Eles ainda tiveram intervalos entre as séries iguais ao do grupo de treino tradicional, de dois minutos e 30 segundos.
Foram realizados os mesmos exercícios, somente mudando carga e forma de executar. Os resultados se mostraram bem interessantes.
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O grupo da musculação “tradicional” gastou 65 minutos, enquanto o grupo do treino de alta intensidade gastou 45 minutos para treinar.
Os dois aumentaram a força e tiveram respostas semelhantes para a composição corporal. Ambos também melhoraram o perfil lipídico, mas somente o grupo de alta intensidade melhorou o colesterol total e suas frações.
É possível reduzir e diminuir o tempo total de treino, e conseguir resultados melhores ou iguais a quem prioriza treinos de longa duração.
A escolha de passar muito tempo ou não realizando exercícios é individual. É possível adaptar o treino de acordo com a disponibilidade de tempo de cada um, sem comprometer os resultados.
