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Lula livre: deputado do PSL pede impeachment de ministros do STF

Parlamentares do partido do presidente Bolsonaro atacam o Supremo. Mais cedo, Daniel Silveira (PSL-RJ) sugeriu o fechamento da Corte

atualizado

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Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles
Cerimônia de posse da ministra Cármen Lúcia na Presidência do STF – Brasília – DF 12/09/2016
1 de 1 Cerimônia de posse da ministra Cármen Lúcia na Presidência do STF – Brasília – DF 12/09/2016 - Foto: Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

No dia da soltura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, parlamentares do PSL têm atacado nesta sexta-feira (08/11/2019) o Supremo Tribunal Federal (STF) pela decisão de derrubar a possibilidade de prisão em 2ª instância. No início da noite, foi a vez de o deputado federal Filipe Barros (PSL-PR) criticar o trabalho da Corte e pedir o impeachment de alguns ministros.

No Twitter, o parlamentar disse que o STF está “incompatível com o Estado de Direito” e “só tem de supremo o casuísmo das decisões e a falta de vergonha na cara de alguns”. Além disso, Barros defendeu a tramitação da proposta de emenda à Constituição (PEC) 410/18, que permite a prisão antes do trânsito em julgado.

O presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, Felipe Francischini (PSL-PR), pautou para segunda (11/11/2019) a votação do projeto.

Mais cedo, o deputado Daniel Silveira (PSL-RJ) fizera uma alusão à declaração de Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) durante a campanha presidencial do pai, o presidente da República Jair Bolsonaro (PSL), em 2018, em que afirmou que para fechar o STF “bastava um cabo e um soldado”.

O filho do então presidenciável respondia a um questionamento sobre a possibilidade de o Supremo impedir a posse do pai, caso ele fosse eleito em primeiro turno. “Se precisar de um cabo, estou à disposição”, escreveu o parlamentar. E Silveira ecoou, nesta sexta:

Em diversas postagens, o deputado, que é um dos mais fiéis bolsonaristas do PSL e que se tornou mais conhecido por quebrar uma placa que homenageava a vereadora assassinada Marielle Franco, disse que “o STF é a vergonha do Brasil” e chamou os ministros de defensores do crime.

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