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Moro sobre diálogos com Dallagnol: “Não há fraude processual ou conluio”

Ministro Ricardo Lewandowski, do STF, decidiu retirar o sigilo das conversas entre procuradores da força-tarefa da Lava Jato e o então juiz

atualizado

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A decisão do ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), de retirar o sigilo das conversas entre procuradores da força-tarefa da Lava Jato e o então juiz Sergio Moro, em caso que tramita no âmbito da Operação Spoofing, foi comentada pelo ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro (sem partido) nas redes sociais.

Em post publicado nesta segunda-feira (1º/2), Moro volta a afirmar que não reconhece a autenticidade dos diálogos, “pois como já afirmei anteriormente, não guardo mensagens de anos atrás”.

O ex-juiz ainda busca desqualificar as conversas entre ele os integrantes da Lava Jato, mais especificamente as com o coordenador da força-tarefa, Deltan Dallagol, ao dizer que foram “obtidas por meios criminosos nas incessantes tentativas de anular condenações por crimes de corrupção”.

Ele assegura: “Nenhuma das supostas mensagens retrata fraude processual, incriminação indevida de algum inocente, antecipação de julgamento, qualquer ato ilegal ou reprovável ou mesmo conluio para incriminar alguém ou para qualquer finalidade ilegal”.

Leia a íntegra da nota de Moro:

Hackers

As mensagens são parte da operação que, em julho de 2019, prendeu suspeitos de invadir celulares de Moro e procuradores de Curitiba.

O conteúdo de novos diálogos foi incluído nesta segunda ao processo pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que teve acesso ao material.

Uma outra parte dos diálogos já havia sido tornada pública na semana passada e revelava Moro orientando os procuradores sobre como apresentar a denúncia contra o petista no caso do triplex do Guarujá.

Os diálogos foram obtidos pelos advogados de Lula depois que o próprio Lewandowski decidiu que eles poderiam ter amplo acesso ao material apreendido na Operação Spoofing.

A força-tarefa teve como alvos os hackers que conseguiram rastrear os celulares de autoridades de Brasília, entre elas o próprio Moro.

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