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Descubra quais suplementos vale a pena incluir na dieta

A diferença dos alimentos para os suplementos está nas quantidades de nutrientes presentes

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Foto colorida de scoop com suplemento alimentar derramado em mesa azul - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida de scoop com suplemento alimentar derramado em mesa azul - Metrópoles - Foto: Daniel Megias/500px/GettyImages

Como o próprio nome sugere, suplementos são produtos com características nutricionais semelhantes a dos alimentos e possuem objetivo de complementar a alimentação, quando não se faz possível atingir a necessidade nutricional diária, seja por falta de tempo, seja por viabilidade.

A diferença dos alimentos para esse tipo de produto está nas quantidades de nutrientes presentes, já que o suplemento é um concentrado da substância específica e pode ser encontrado em forma de cápsulas, comprimidos, pastilhas, líquidos e até mesmo pirulitos.

Na prática clínica, a rotina alimentar do paciente é avaliada com objetivo de entender se ele está conseguindo atingir as suas necessidades nutricionais. Quando isso não acontece, a suplementação se torna essencial.

Alguns nutrientes podem ser mais necessários do que outros, e isso varia de acordo com a disponibilidade da fonte daquele nutriente. O ômega 3, por exemplo, se faz muito necessário, principalmente em um país como o Brasil, onde dificilmente os habitantes, em geral, consomem peixes todos os dias.

Os suplementos que possuem mais vantagens e benefícios na dieta são:

Whey protein: produzido a partir da proteína do soro do leite, o whey protein é um suplemento muito eficaz para o público desportista que deseja aumentar a composição de massa magra. Com a prática de atividades físicas como musculação, a necessidade proteica do organismo aumenta e o whey torna-se uma forma prática e muito saudável de repor esses aminoácidos.

Estudos novos mostraram que seu uso regular pode aumentar a produção de imunoglobulinas – células de defesa -, melhorar a resistência à insulina e ajudar no emagrecimento.

Para o público vegano, já existem opções de proteínas vegetais, como whey da proteína da ervilha, por exemplo. Para os intolerantes à lactose, whey hidrolisado ou da proteína da carne são as melhores alternativas.

Creatina: composto proteico de origem animal, é sintetizado artificialmente para comercialização. É um dos suplementos com eficácia comprovada pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) e apresenta inúmeros benefícios para a saúde e também para a manutenção da massa magra.

Por ser sintetizado artificialmente, veganos também podem fazer uso dessa substância. Seu uso promove benefícios como melhora da fadiga muscular, da capacidade cognitiva, de funções cerebrais e da sensibilidade da insulina; além de aumento de energia nas fibras musculares.

Ômega 3: é a junção de ácidos-graxos, sendo eles eicosapentaenoico (EPA) e docosahexaenoico (DHA). Esse ácido concede benefícios excepcionais ao organismo, como manter os níveis saudáveis dos triglicerídeos, dando um boost na saúde cardiovascular e minimizando problemas circulatórios. Também possui efeitos anti-inflamatórios.

O DHA traz, ainda, benefícios para o cérebro, contribuindo inclusive na memória. O ômega 3 se faz mais presente em peixes de águas geladas e profundas, por isso, o consumo de alimentos com boa concentração em solo brasileiro ainda é baixo.

Consulte seu nutricionista ou médico responsável para saber a dosagem e frequência de consumo.

(*) Thaiz Brito é nutricionista pós-graduanda em Nutrição Esportiva Clínica

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