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Caminhar quatro mil passos por dia pode prolongar a vida, diz estudo

Revisão de estudos associou a contagem de passos diários com a diminuição do risco de morte por qualquer causa

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Mulher branca e loira está de costas caminhado em uma avenida. De fundo está uma montanha cheia de árvoresAsma: exercício físico pode ajudar a controlar condição, jejum - Metrópoles
1 de 1 Mulher branca e loira está de costas caminhado em uma avenida. De fundo está uma montanha cheia de árvoresAsma: exercício físico pode ajudar a controlar condição, jejum - Metrópoles - Foto: Carles Navarro Parcerisas/Getty Images

Não há dúvidas de que a caminhada é uma ótima atividade física para manter o corpo ativo. Entretanto, o tempo mínimo, distância e quantos passos devem ser dados por dia são dúvidas comuns envolvendo a prática do exercício físico.

Na intenção de investigar o número de passos ideal para sair do sedentarismo e reduzir o risco de morte por qualquer causa, pesquisadores liderados pelo professor de cardiologia Maciej Banach, da Universidade de Medicina de Lodz, na Polônia, fizeram uma revisão de dados de 17 estudos anteriores, que envolveram 226.889 pessoas.

Elas foram acompanhadas por uma média de sete anos para avaliar os impactos na saúde da caminhada diária. O levantamento, publicado no European Journal of Preventive Cardiology nesta quarta-feira (9/8), sugeriu que caminhar pelo menos 3.967 passos por dia já reduz o risco de morrer por qualquer causa.

Os pesquisadores também descobriram que dar 2.337 passos diariamente reduz o risco de morrer por doenças cardiovasculares. Diante do resultado, os cientistas constataram que o aumento de cerca de mil passadas por dia foi associado a uma redução de 15% no risco de morte por qualquer causa, enquanto uma alta de 500 pernadas diárias foi relacionada a uma redução de 7% nas mortes por doenças cardiovasculares.

“Nosso estudo aponta que quanto mais você anda, melhor. Isso se aplica a homens e mulheres, independente da idade e de viver em uma região temperada, subtropical ou subpolar do mundo”, afirma Banach, em entrevista para o jornal The Guardian.

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Um estudo feito por pesquisadores da Universidade de Tohoku, no Japão, mostra que entre 30 e 60 minutos de exercícios de fortalecimento muscular por semana é o suficiente
De acordo com os resultados da pesquisa, o risco de morte prematura entre as pessoas que se movimentam é entre 10% e 17% menor do que o verificado em pessoas sedentárias
Exercícios que utilizam o peso do próprio corpo, como a musculação e a prática de esportes, são algumas das recomendações. Além disso, atividades como Tai chi e ioga são indicadas para fortalecer ossos e músculos
Manter o corpo ativo ajuda ainda a melhorar resultados da menopausa, de períodos pós-operatório e pode ajudar a prevenir fraturas nos ossos, por exemplo. Além disso, auxilia no aumento da energia, e melhora o humor e o sono
Segundo especialistas, pessoas que se exercitam por, ao menos, meia hora na semana demonstram redução do risco de morte, doenças cardíacas e câncer. Uma hora semanal de atividades de fortalecimento muscular também foi relacionada à diminuição do risco de diabetes
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Exercícios que fortalecem os ossos e os músculos são essenciais para evitar doenças e demais problemas de saúde. Além de melhorar o equilíbrio, exercitar-se ao menos duas vezes por semana é um dos segredos para prolongar a expectativa de vida e envelhecer melhor

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Um estudo feito por pesquisadores da Universidade de Tohoku, no Japão, mostra que entre 30 e 60 minutos de exercícios de fortalecimento muscular por semana é o suficiente

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De acordo com os resultados da pesquisa, o risco de morte prematura entre as pessoas que se movimentam é entre 10% e 17% menor do que o verificado em pessoas sedentárias

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Exercícios que utilizam o peso do próprio corpo, como a musculação e a prática de esportes, são algumas das recomendações. Além disso, atividades como Tai chi e ioga são indicadas para fortalecer ossos e músculos

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Manter o corpo ativo ajuda ainda a melhorar resultados da menopausa, de períodos pós-operatório e pode ajudar a prevenir fraturas nos ossos, por exemplo. Além disso, auxilia no aumento da energia, e melhora o humor e o sono

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Segundo especialistas, pessoas que se exercitam por, ao menos, meia hora na semana demonstram redução do risco de morte, doenças cardíacas e câncer. Uma hora semanal de atividades de fortalecimento muscular também foi relacionada à diminuição do risco de diabetes

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A massa muscular e óssea do corpo humano atinge o pico antes dos 30 anos. A partir dessa idade, começa um decaimento natural, ou seja, indivíduos que começam a se exercitar na juventude terão aumento da força óssea e muscular ao longo da vida

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Pessoas que se exercitam depois dos 30 anos reduzem a queda natural do corpo, conseguem preservar a força óssea e muscular e vivem muito melhor

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A análise aponta ainda que 4 mil passadas diárias é o necessário para reduzir significativamente as mortes por qualquer causa. Para indivíduos jovens, o resultado mais positivo foi observado em participantes que deram entre 7 mil e 13 mil passos. Adultos acima dos 60 anos, por outro lado, tiveram melhor resultado entre 6 mil e 10 mil pernadas diárias.

Os passos para uma saúde melhor

A equipe constatou ainda que caminhar até 20 mil passos por dia, o equivalente a 16 km, aumentou mais ainda os benefícios para a saúde. Os pesquisadores, porém, alertam que a contagem de passadas realizada no estudo foi limitada e, portanto, mais pesquisas são necessárias.

Banach destaca a importância do exercício físico, que é relativamente simples, e enfatiza como as mudanças no estilo de vida, dieta e exercícios podem ser tão eficazes quanto vários medicamentos avançados para tratar condições específicas e proporcionar o prolongamento da vida.

“Ainda precisamos de bons estudos para investigar se os benefícios podem existir também para outros tipos de esforço intenso, como corrida de maratona, e em diferentes populações de várias idades e com problemas de saúde associados. No entanto, parece que, como nos tratamentos farmacológicos, devemos sempre pensar em personalizar as mudanças no estilo de vida”, afirma o professor.

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