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Longevidade: estudo aponta 8 hábitos para viver até 24 anos a mais

Estudo apresentado no encontro da Sociedade Americana de Nutrição mostra que ter hábitos saudáveis ​​na meia idade contribui com longevidade

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Adotar um estilo de vida saudável na meia idade, seguindo oito hábitos benéficos para o organismo, pode fazer com que homens e mulheres vivam cerca de duas décadas a mais em comparação às pessoas com hábitos ruins, segundo um novo estudo sobre longevidade realizado pela Carle Illinois College of Medicine, nos Estados Unidos.

A pesquisa foi apresentada nessa segunda-feira (24/7) no Nutrition 2023, o principal encontro da Sociedade Americana de Nutrição (ASN, na sigla em inglês), realizado em Boston, nos EUA.

A lista de hábitos inclui: ser fisicamente ativo, controlar o estresse, ter uma boa dieta, não fumar, não beber compulsivamente regularmente, não ter vício em opioides, ter uma boa higiene do sono e ter relações sociais positivas.

Quanto mais cedo esses costumes forem incorporados à rotina, melhor. No entanto, mesmo pessoas com 40, 50 ou 60 anos se beneficiariam dos hábitos.

“Nunca é tarde para adotar um estilo de vida saudável”, afirma a pesquisadora Xuan-Mai T. Nguyen, especialista em ciências da saúde do Departamento de Assuntos de Veteranos e estudante de medicina da Carle Illinois College of Medicine.

A autora lembra que, por ser um estudo observacional, não pode provar de forma definitiva que a longevidade é causada pela mudança de hábitos, mas é um indicativo forte por se alinhar com outras pesquisas sobre o assunto.

Os resultados estimam que, uma mulher na casa dos 40 anos que mantém esses oito hábitos vive, em média, 21 anos a mais em comparação àquelas que não seguem nenhum deles. Para os homens na meia idade, a expectativa de vida é até 24 anos superior aos não saudáveis.

“Ficamos realmente surpresos com o quanto poderíamos ganhar com a adoção de um, dois, três ou todos os oito fatores de estilo de vida”, conta Xuan-Mai.

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Estudo de longevidade

Os pesquisadores analisaram dados médicos de 719.147 veteranos dos Estados Unidos coletados entre 2011 e 2019. Eles tinham idades entre 40 e 99 anos. O sedentarismo, uso de opioides e tabagismo foram os fatores com maior impacto na expectativa de vida dos participantes, associados a um aumento de 30% a 45% do risco de morte.

Na sequência da lista dos hábitos mais danosos à saúde apareceram o estresse, consumo excessivo de álcool, má alimentação e má higiene do sono, associados ao aumento de 20% do risco de morte. Por fim, está a falta de relações sociais positivas, com 5%.

Os dados evidenciam como o estilo de vida contribui para o diagnóstico de doenças crônicas, como a diabetes tipo 2 e doenças cardíacas, conhecidas por limitarem a expectativa de vida.

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