Essa sensação é chamada de fadiga menstrual e ocorre devido à diminuição dos níveis de estrogênio no corpo. A queda do hormônio afeta diretamente na produção de serotonina, impactando na disposição e no bem-estar.
O ginecologista Patrick Bellelis, do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, explica que a fadiga menstrual é um sintoma comum, que vai embora conforme os níveis hormonais voltam a subir. No entanto, segundo ele, é possível amenizar o incômodo com algumas adaptações no estilo de vida, principalmente na alimentação.
“O corpo costuma reagir à forma como o tratamos. Se não ingerimos as vitaminas necessárias e não damos a ele o devido descanso, irá reclamar. Uma alimentação rica em nutrientes é recomendável para qualquer pessoa durante todo o mês, mas para as mulheres é ainda mais importante, especialmente durante a menstruação”, afirma o médico.
Bellelis sugere que as mulheres aumentem a ingestão de comidas anti-inflamatórias, que sejam ricas em ferro, proteínas, ômega-3, magnésio e cálcio, para evitar a fadiga menstrual.
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O consumo excessivo de açúcar está diretamente ligado a sérios problemas de saúde. Comer muito doce e carboidratos, por exemplo, pode aumentar a chance de desenvolver diabetes, câncer, obesidade, entre outros
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Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), apesar de os malefícios do açúcar serem altamente divulgados, o Brasil é um dos países que mais consome a substância no mundo
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Os brasileiros ingerem ao menos 80g de açúcar por dia, o que é superior ao recomendado: 25g a 50g diárias, levando em consideração uma dieta de duas mil calorias
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Segundo especialistas, o açúcar possui propriedades viciantes e acionam uma série de reações no corpo humano. Além de causar alergias, ingerir a substância em excesso pode desativar o sistema imunológico e deixar o indivíduo mais propenso a adquirir infecções
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O excesso de açúcar no corpo faz com que a glicemia dispare e, após um tempo, despenque. Além disso, o corpo pedirá mais e, caso não receba, começará a enviar sinais de abstinência. Consequentemente, o indivíduo entra em ciclo compulsório de fome e o desejo pelo consumo de doces aumenta
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A partir disso, o problema só piora. O organismo deixa de funcionar da forma correta e sérios problemas de saúde começam a surgir
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A funcionalidade e elasticidades dos tecidos são perdidos, o que faz com que o envelhecimento precoce se instale. Problemas na visão e apodrecimentos dos dentes também são possíveis. Além disso, doenças autoimunes podem ser provocadas; e a saúde dos cabelos, ser comprometida
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O consumo excessivo da substância também pode causar diabetes, obesidade, problemas cardiovasculares, ansiedade, estresse, baixa energia, problemas intestinais, enxaqueca, instabilidade emocional, entre outros
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Apesar de o que possa parecer, não é necessário cortar o açúcar de uma vez, mas consumir com moderação
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Ter o controle da quantidade do açúcar ingerido auxilia tanto na perda de peso quanto na melhoria da qualidade de vida. Exercícios físicos, alimentação balanceada e uma boa noite de sono podem ajudar a diminuir o vício em doces
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Outras causas
A fadiga menstrual também pode estar relacionada a um sangramento uterino anormal causado por miomas, pólipos ou endometriose. O médico explica que, quando o fluxo menstrual é mais forte do que o normal, há menos sangue em circulação no corpo e o cansaço aumenta.
“O sangramento excessivo pode levar à anemia, e esse é mais um motivo para um reforço na ingestão de ferro”, diz o especialista. Entre os alimentos ricos em ferro estão as carnes em geral, ovos, feijão e vegetais verde escuros.
Além disso, o médico lembra sobre a importância do descanso. “Não conseguir repousar pode contribuir para a fadiga menstrual e aumentar o risco de doenças cardíacas. Embora a dor e as mudanças de humor devido aos hormônios possam atrapalhar o horário de sono, é importante tentar descansar sempre que possível”, recomenda.
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