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Estudo revela o impacto de 10 minutos de exercício a mais em adultos

Estudo do Instituto Nacional de Câncer dos Estados Unidos indicou que 10 minutos de atividade física evitariam a morte de 111.174 americanos

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Raquel Arocena Torres/Getty Images
Atividade física homem e mulher
1 de 1 Atividade física homem e mulher - Foto: Raquel Arocena Torres/Getty Images

Uma pesquisa indicou que a prática de 10 minutos de atividades físicas a mais por dia salvaria a vida de 111.174 pessoas anualmente nos Estados Unidos. Quando esse tempo sobe para 20 minutos de exercícios, as mortes evitáveis superam 209 mil.

No estudo, os cientistas do Instituto Nacional de Câncer dos Estados Unidos e do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) utilizaram um acelerômetro, equipamento que mede o nível de atividade realizado por um indivíduo, em uma amostra populacional de 4.840 adultos americanos, sendo 2.435 (53%) mulheres. O objetivo era examinar a associação de exercícios e mortalidade, estimando o número de óbitos evitados anualmente com aumentos modestos na intensidade da atividade física moderada a vigorosa.

A pesquisa foi publicada na plataforma científica JAMA Network. Os pesquisadores descobriram que o aumento da prática de atividades físicas em 10, 20, ou 30 minutos por dia foi associado a uma diminuição de 6,9%, 13,0%, e 16,9% na quantidade de mortes por ano, respectivamente.

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Os resultados ainda mostram que 30 minutos de exercícios salvariam a vida de 272.297 americanos em um único ano. Foram utilizados dados da Pesquisa Nacional de Exame em Saúde e Nutrição, incluindo uma amostragem representativa da população do país.

A estimativa indica que a adição de 10 minutos de exercícios por dia foi associada à prevenção de 8% do total de mortes por ano entre os homens, 6% entre as mulheres, 5% entre os indivíduos hispânicos, 6% entre os indivíduos negros não-hispânicos e 7% entre os indivíduos brancos não-hispânicos.

“Segundo o nosso conhecimento, este é o primeiro estudo a estimar o número de mortes evitáveis através de exercício físico utilizando medições baseadas em acelerômetros entre adultos americanos, reconhecendo ao mesmo tempo que o aumento da atividade pode não ser possível para todos”, afirmam os pesquisadores.

Os participantes tinham idades que variavam de 40 a 85 anos e foram convidados a usar um acelerômetro durante uma semana. “Contudo, uma semana de monitoramento pode não refletir mudanças na atividade ao longo do tempo, e o desenho do estudo observacional limita a determinação direta da causalidade”, ressalta o estudo.

O número de mortes por ano evitado com o aumento da atividade física foi estimado utilizando dados de prevalência populacional e fatores de risco atribuídos a idade, sexo, etnia, índice de massa corporal, dieta, doenças e consumo de álcool.

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