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Condições genéticas podem estar ligadas ao diabetes tipo 2, diz estudo

Pesquisa analisou como o DNA influencia a gordura no fígado e o tamanho do pâncreas, relacionando os fatores com a ocorrência de diabetes

atualizado

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Towfiqu Photography/ Getty Images
Imagem colorida de pessoa medindo sua glicose
1 de 1 Imagem colorida de pessoa medindo sua glicose - Foto: Towfiqu Photography/ Getty Images

Para entender o papel dos genes no risco de desenvolver diabetes, pesquisadores do Reino Unido analisaram como o nosso DNA influencia o armazenamento de gordura no fígado e o tamanho do pâncreas. O estudo busca descobrir novos tratamentos para reduzir o risco de diabetes tipo 2.

O estudo do UK Biobank foi financiado pela plataforma Diabetes United Kingdom e envolveu cientistas da Universidade de Brunel. Eles usaram um método estatístico que relaciona as informações genéticas de quase 33 mil participantes para entender os efeitos na saúde dessas pessoas.

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Os cientistas identificaram que indivíduos com uma composição genética que os tornam mais propensos a armazenar gordura no fígado têm maior probabilidade de ter diabetes tipo 2. Os resultados mostraram que o risco da doença sobe 27% para cada 5% de aumento na gordura hepática.

Os achados também indicaram que um pâncreas menor pode estar relacionado com a doença. Os níveis de gordura no órgão e o tamanho do fígado também sugerem uma relação com a condição, mas não foram encontrados resultados suficientes para definir o papel das alterações no aumento do risco de diabetes tipo 2.

Em relação à diabetes tipo 1, os pesquisadores analisaram dados de 9.000 pessoas. Entretanto, o tamanho do fígado e do pâncreas ou os níveis de gordura não estavam diretamente vinculados à condição autoimune.

Hanieh Yaghootkar, cientista envolvido no estudo, explicou à plataforma Diabetes UK que pessoas com diabetes tipo 2 geralmente têm excesso de gordura no fígado e no pâncreas, os dois órgãos-chave na manutenção do nível normal de açúcar no sangue. “A análise genética que usamos neste estudo é o melhor método possível para testar essa relação e fornecemos evidências para sugerir uma relação causal da gordura hepática no risco de diabetes tipo 2”, afirmou o pesquisador.

Diabetes

O diabetes é uma doença crônica classificada como uma das maiores ameaças à saúde em 2019, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS).

No Brasil, cerca de 12,5 milhões de pessoas têm a doença, ficando somente atrás da China, Índia e EUA. E o número tende a crescer nos próximos anos, visto que 14 milhões dos brasileiros são pré-diabéticos, de acordo com a Federação Internacional de Diabetes.

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