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Bora ficar em casa! Saiba por que isolamento previne coronavírus

Infectologistas explicam que mesmo pessoas saudáveis podem ser assintomáticas e transmitir o vírus sem saber

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Malte Mueller/Getty Images
garota deitada ouvindo música
1 de 1 garota deitada ouvindo música - Foto: Malte Mueller/Getty Images

Você já deve ter escutado os apelos do governo e dos amigos nas redes sociais: em tempos de coronavírus, é melhor não sair de casa. Mesmo que você não esteja no grupo de risco, e esteja sem sintomas, a recomendação é praticar o chamado isolamento social e evitar circular pelas ruas. Os últimos decretos determinados no Distrito Federal corroboram o discurso. Agora, shoppings e parques ficarão fechados por 15 dias, além das academias que não estão funcionando desde o começo desta semana.

De acordo com Lívia Vanessa, infectologista e integrante da diretoria da Sociedade de Infectologia do Distrito Federal, apesar de ser uma doença na qual a maioria dos pacientes terá casos leves, ela pode atingir 100% da população, viso que ninguém tem anticorpos para lidar com o coronavírus.

“Se todo mundo adoece ao mesmo tempo, o sistema de saúde entra em colapso. Mesmo que grande parte dos casos fique isolado em casa, o volume de pessoas que precisa de leitos hospitalares, principalmente de UTI, é muito alto”, explica a médica.

O clínico geral Alfredo Salim Helito, do hospital Sírio Libanês, explica que a doença se transmite através do contato da saliva, da respiração, da fala e da proximidade com o outro. “Isolamento social é para evitar que essa doença se dissemine rapidamente”, afirma.

Respeitando as medidas de isolamento social, pessoas mais jovens e fora do grupo de risco (que engloba idosos e pessoas com doenças crônicas) deixam de adquirir o vírus ou passá-lo para outras pessoas, diminuindo a velocidade de circulação e a quantidade de pacientes doentes ao mesmo tempo. Dessa forma, se evita sobrecarregar o sistema de saúde.

“Todas as recomendações do Ministério da Saúde e do Governo do Distrito Federal fazem parte de uma série de medidas que só fazem sentido se a população aderir maciçamente. É preciso que as pessoas entendam: não é férias nem folga, não é hora de juntar a família, fazer churrasco, ir ao bar. Vamos deixar para comemorar depois, quando essa situação passar”, afirma Lívia.

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