Número de mortos após passagem do furacão Ian chega a 103 nos EUA
Fenômeno natural que recuperou intensidade no fim de semana ocasionou mortes no território, especialmente no estado da Flórida
atualizado

O número de mortes ocasionadas pela passagem do furacão Ian nos Estados Unidos (EUA) chegou a 103 nesta terça-feira (4/10), segundo atualizações do governo da Flórida, um dos estados mais atingidos pelas tempestades. Outras centenas de pessoas continuam desaparecidas.
Após notícias de que havia perdido força, o fenômeno natural voltou a ganhar intensidade no último fim de semana, enquanto avançou para três outros estados: Carolina do Sul, Carolina do Norte e Geórgia. A informação é do Centro Nacional de Furacões (NHC, em inglês).
A maior parte das vítimas está reunida na Flórida, com 78 mortes contabilizadas nas jurisdições costeiras adjacentes dos condados de Lee e Charlotte, e outros 21 óbitos relatados por autoridades de nove condados. Forças de segurança da Carolina do Norte contabilizam ao menos quatro mortes no estado.

Furacão Ian na Flórida

Técnicos monitoram o furacão Ian dentro do Centro Nacional de Coordenação de Resposta na sede da Agência Federal de Gerenciamento de Emergências (FEMA) Kevin Dietsch/Getty Images

Furacão Ian Lokman Vural Elibol/Agência Anadolu via Getty Images

Brenda Brennan se senta ao lado de um barco que empurrou seu apartamento quando o furacão Ian passou pela área em 29 de setembro de 2022 em Fort Myers, Flórida Joe Raedle/Getty Images

Repórter que cobria o furacão Ian resgata mulher no meio da inundação Reprodução

Uma árvore é arrancada por ventos fortes Sean Rayford/Getty Images

Rajadas de vento sopram pela Baía de Sarasota enquanto o furacão Ian se agita ao sul Sean Rayford/Getty Images
Os moradores do estado continuam sofrendo com cortes de energia, fortes ventos, ondas e chuva torrencial. Em entrevista à Fox News nessa segunda-feira (3), o governador da Flórida, Ron DeSantis, disse esperar inúmeras mortes causadas pelo furacão Ian. Entretanto, ele reforçou que as equipes de resgate não param de trabalhar.
“Eu estive em um dos abrigos e me encontrei com mulheres que tem 85, 90 anos que sobreviveram e estão contando as próprias histórias. Eles estão muito agradecidos pelo apoio de todos que estão ajudando nosso estado. Aos que doaram e se voluntariaram, saibam que as pessoas que foram impactadas por isso, que perderam tudo, estão muito agradecidas.”