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Civis evacuam fábrica cercada por russos em Mariupol, na Ucrânia

Mulheres e até crianças estavam no último reduto de ucranianos na cidade considerada estratégica atacada por russos

atualizado

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Leon Klein/Anadolu Agency via Getty Images
Edifício danificado na cidade ucraniana de Mariupol sob o controle de militares russos e separatistas pró-russosEdifício danificado na cidade ucraniana de Mariupol sob o controle de militares russos e separatistas pró-russos
1 de 1 Edifício danificado na cidade ucraniana de Mariupol sob o controle de militares russos e separatistas pró-russosEdifício danificado na cidade ucraniana de Mariupol sob o controle de militares russos e separatistas pró-russos - Foto: Leon Klein/Anadolu Agency via Getty Images

Dezenas de civis, inclusive crianças e mulheres, deixaram a última resistência ucraniana em Mariupol, cidade considerada estratégica para os invasores russos. Eles estavam na região da siderúrgica de Azovstal. De acordo com as agências de notícias RIA e Tass, 46 pessoas deixaram o local.

Mariupol foi destruída com os ataques russos. O país comandado por Vladimir Putin afirmou ter tomado a cidade no dia 19 de abril, mas a fábrica de Azovstal e os arredores ainda reunia a resistência ucraniana.

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Desde então, um cessar-fogo tem sido tentado, mas Moscou e Kiev não conseguiram, até agora, chegar a um acordo para a retirada total dos civis. Um líder do Batalhão Azov, supostamente a unidade ucraniana que defende a usina, afirmou que 20 civis saíram. Não é possível confirmar que são os mesmos citados pelas agências russas.

“Vinte civis, mulheres e crianças foram transferidos para um local adequado e esperamos que sejam evacuados para Zaporizhzhia, em território controlado pela Ucrânia”, contou Sviatoslav Palamar, em vídeo postado no canal Telegram. Palamar confirmou que os russos têm bombardeado constantemente o local.

Apesar de o secretário-geral da ONU, António Guterres, ter se encontrado com Putin e Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia, e tentado a retirada de civis de Azovstal, não há confirmação da organização sobre a saída ocorrida entre o sábado e este domingo (1º/5). Segundo informações de ambos os países, cerca de mil civis, além de soldados, estão abrigados por lá.

Entenda

Rússia e Ucrânia vivem um embate por causa da possível adesão ucraniana à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), entidade militar liderada pelos Estados Unidos.

Na prática, Moscou vê essa possibilidade como uma ameaça à sua segurança. Sob essa alegação, invadiu o país liderado por Volodymyr Zelensky, em 24 de fevereiro.

A tensão no Leste Europeu voltou a subir após ao menos três ataques ucranianos contra o território russo. A escalada da violência também é influenciada pelo naufrágio do navio militar Moskva, maior embarcação de guerra russa no Mar Morto. A Ucrânia reivindicou o ataque.

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