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Rússia bombardeia último ponto de resistência em Mariupol, diz Ucrânia

Mas, de acordo com governo ucraniano, forças russas ainda não conseguiram tomar completamente o controle de Mariupol

atualizado

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Um veículo militar danificado é visto enquanto civis são evacuados ao longo de corredores humanitários da cidade ucraniana de Mariupol após fortes ataques russos- Metrópoles
1 de 1 Um veículo militar danificado é visto enquanto civis são evacuados ao longo de corredores humanitários da cidade ucraniana de Mariupol após fortes ataques russos- Metrópoles - Foto: Stringer/Anadolu Agency via Getty Images

A disputa por Mariupol, cidade portuária, continua a movimentar russos e ucranianos. As autoridades do país liderado por Volodymyr Zelensky afirmaram que forças russas voltaram a fazer ataques aéreos, mas afirmam que tropas continuam resistindo.

Neste sábado (23/4), no complexo metalúrgico de Azovstal, onde cerca de 2 mil soldados ucranianos e mil civis resistem à ocupação da cidade do sul do país, novos bombardeios foram registrados, segundo a Ucrânia.

A Rússia, nesta semana, anunciou ter tomado o controle de Mariupol, mas não entrou em Azovstal, um complexo de 6 mil quilômetros que é uma das maiores metalúrgicas da Europa.

A versão do governo ucraniano é de que as forças russas ainda não conseguiram tomar completamente o controle de Mariupol. A Rússia diz o inverso.

A tensão no Leste Europeu voltou a subir após novos ataques ucranianos contra o território russo. O país liderado por Vladimir Putin, que havia prometido trégua a Kiev, sinalizou que vai voltar a bombardear a capital.

A escalada da violência também é influenciada pelo naufrágio do navio militar Moskva, maior embarcação de guerra russa no Mar Morto. A Ucrânia reivindicou o ataque.

Sob ataques constantes e em colapso, a cidade é o último grande centro ucraniano a resistir na faixa entre a Crimeia e o território russo.

A Rússia e a Ucrânia vivem um embate por causa da possível adesão ucraniana à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), entidade militar liderada pelos Estados Unidos.

Na prática, Moscou vê essa possibilidade como uma ameaça à sua segurança. Sob essa alegação, invadiu o país liderado por Zelensky, em 24 de fevereiro. Neste sábado (23/4) a guerra completa 59 dias.

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