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Secretário-geral da ONU chega a Kiev e tentará resgate em Mariupol

António Guterres salientou que é preciso negociar condições seguranças e ter a confiança que o acordo será honrado

atualizado

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Russian Foreign Ministry/Anadolu Agency via Getty Images
Antonio Guterres secretário-geral da ONU
1 de 1 Antonio Guterres secretário-geral da ONU - Foto: Russian Foreign Ministry/Anadolu Agency via Getty Images

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, chegou à Ucrânia e prometeu negociar a retirada de civis da fábrica de Azovstal, o último reduto dos combatentes ucranianos na cidade portuária de Mariupol.

Guterres salientou que é preciso negociar condições seguranças e ter a confiança que o acordo será honrado. “O nosso objetivo é sexta-feira (29/4). Mas não posso garantir porque estamos ainda a discutir as modalidades”, frisou.

Nesta quarta-feira (27/4), ao conversar com jornalistas em Kiev, Guterres confirmou que se reunirá na quinta-feira (28/4) com o presidente Volodymyr Zelensky.

Antes de chegar a Kiev, Guterres esteve em Moscou. Terminou sem avanço a reunião realizada na terça-feira (26/4) entre ele e o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov.

Guterres disse a Lavrov que a invasão da Ucrânia é uma violação da integridade territorial e vai contra a carta das Nações Unidas. “Ficou claro que existem duas posições diferentes sobre o que está acontecendo na Ucrânia“, reclamou o chefe da ONU.

Para a Rússia, o que está acontecendo é uma “operação militar especial” para combater “nacionalistas neonazistas”.

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Rússia e Ucrânia vivem um embate por causa da possível adesão ucraniana à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), entidade militar liderada pelos Estados Unidos.

Na prática, Moscou vê essa possibilidade como uma ameaça à sua segurança. Sob essa alegação, invadiu o país liderado por Volodymyr Zelensky, em 24 de fevereiro.

A tensão no Leste Europeu voltou a subir após ao menos três ataques ucranianos contra o território russo. A escalada da violência também é influenciada pelo naufrágio do navio militar Moskva, maior embarcação de guerra russa no Mar Morto. A Ucrânia reivindicou o ataque.

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