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Saiba quais foram os cinco destaques da gastronomia brasiliense em 2015, segundo o Metrópoles

Em um ano em que muito se falou sobre os problemas na economia, a ousadia e a criatividade merecem reconhecimento. Esse critério norteou a nossa lista de destaques no cenário de comidas e bebidas da capital

atualizado

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Daniel Zukko/Divulgação
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Havia muito tempo o brasileiro não convivia tão cotidianamente com a palavra “crise” quanto neste 2015. Em Brasília, isso se traduzia nas inúmeras placas de “aluga-se”, “vende-se” ou “passo o ponto” vistas nas quadras comerciais. No entanto, o ramo gastronômico resistiu bravamente. Houve mais ganhos do que perdas. Houve até quem ousasse investir e crescer, contrariando as previsões mais pessimistas. Ao listar os destaques do ano na gastronomia brasiliense, o Metrópoles opta por celebrar chefs e empresários que renovaram a fé no mercado local com criações inventivas, boas sacadas e muito suor.

 Bruno Pimentel/Metrópoles
Dona Ivone, a confeiteira do bolo de ouro * Bruno Pimentel/Metrópoles**

O doce sucesso de Ivone 
Muito se falou no “bolo da Ivone” em 2015. Para quem não sabe, a carioca Ivone Inácio Vieira, de 68 anos, faz um dos bolos mais deliciosos da capital (foto no alto da página). Começou vendendo de forma tímida, somente entre os mais conhecidos. Hoje, sua produção faz com que ela precise de uma antecedência maior nas encomendas para dar conta da demanda, que só cresce. O Bolo da Ivone, marca criada pela família Araújo para dar projeção ao trabalho de Ivone, resultou em um café informal, localizado no Lago Sul.

Gui Teixeira/Divulgação
Renata: criatividade movimenta duas casas *Gui Teixeira/Divulgação**

A produtiva inquietação de Renata Carvalho
Dona do Loca Como Tu Madre, a chef abriu no finalzinho de 2014 o vizinho Ancho Bistrô de Fogo. Mas não se limita a cuidar dos cardápios de ambas as casas. As mesas sempre cheias são resultado do esforço constante de Renata para levar aos dois endereços novidades que instiguem a clientela. Fechou o ano inaugurando um contâiner no quintal do Ancho com a proposta de ser um “bar dos fundos”. Espetinhos assados em uma parrilla móvel e drinques bem feitos e criativos dão uma cara mais moderna e informal à cidade que tem ganhado fama de estar “encaretando”.

Restaurante Ashram Lounge e Culinária Indiana - Brasília(DF), 19/08/2015
Ashram: um dos cantinhos da Índia no DF *Daniel Ferreira/Metrópoles**

A multiplicação dos indianos
Neste ano que termina, a categoria “indianos” cresceu de forma surpreendente no roteiro gastronômico de Brasília. Isso, graças a iniciativas de pessoas como a gaúcha Nina Carniel e seu marido, o indiano Arjun Khajuria, e os chefs Evandro Viana e Nicole Magalhães. Nina e Arjum abriram na 103 Norte o Ashram — Zen Lounge e Culinária Indiana (foto acima), em meados do ano. Quase ao mesmo tempo, Evandro e Nicole reabriram o pioneiro Piauíndia, agora na Vila Planalto. Pouco tempo depois, o Bhöjana veio contribuir para a diversidade da eclética Quituart, no Lago Norte..

Eduardo Moreth: paixão pela cachaça *Rosualdo Rodrigues/Metrópoles**

Eduardo Moreth e sua cachaça Authoral
Apaixonado por gastronomia, o advogado Eduardo Moreth descobriu uma paixão complementar em 2008, quando começou a se interessar pela produção e exportação de cachaça. Esse interesse resultou na cachaça Authoral, produzida por ele em sua própria casa no Park Way. Lançada com uma tiragem de 7 mil garrafas e vendida somente online, a Authoral surpreende ao mostrar que o Distrito Federal pode produzir uma bebida de altíssima qualidade. Moreth fechou o ano com uma ótima notícia: a Authoral integra a lista de 50 melhores cachaças artesanais do Brasil, elaborada pelo Ranking Cúpula da Cachaça, grupo que reúne os maiores especialistas brasileiros no assunto. Para 2016, o plano é promover regularmente jantares harmonizados com a Authoral.

Kristine Cardoso/Divulgação
Simon Lau e a Casa de Chá no Jardim Botânico *Kristine Cardoso/Divulgação**

O retorno do “mago” Simon Lau
Muito se especulou sobre o retorno do Aquavit, do chef Simon Lau. Quando a notícia foi finalmente confirmada, em outubro, veio melhor que a encomenda. Ele não só reabriu o seu prestigiado restaurante, como criou uma nova marca, o Simon Lau Smørrebrød. Na aprazível Casa de Chá do Jardim Botânico de Brasília, Simon agora exercita de quarta a sexta, no jantar, o reconhecido talento para fundir a culinária de sua Dinamarca natal com ingredientes típicos do cerrado, e aos sábados e domingos, à tarde, serve os peculiares sanduíches abertos. A parceria com o Jardim Botânico, porém, vai além do uso do espaço, envolve união de esforços na exploração de espécies da flora do Centro-Oeste.

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