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Queijo podre e polvo vivo? Conheça as comidas mais polêmicas do mundo

Conheça os mais curiosos e não tão apetitosos exemplares gastronômicos

atualizado

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escargot
1 de 1 escargot - Foto: Pixabay

Vários países têm iguarias para lá de curiosas entre seus pratos. Não vou dizer que são estranhas, já que alimentação é uma questão meramente cultural. Imagina o que estrangeiros pensam de nossa saborosa feijoada com orelha e pé de porco, por exemplo. Ainda assim, não dá para deixar de comentar alguns dos itens que são considerados iguarias em outras culturas mas causam certo espanto por aqui. Vamos às mais diferentonas!

Escargot

É o estranho mais comum que há, mas ainda assim é curioso. Escargot é uma iguaria francesa que nada mais é que um caracol. Normalmente, é servida dentro da própria concha com uma manteiga de ervas carregada no alho. Apesar da aparência, recomendo provar.

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Cuy, o porquinho-da índia peruano

O Peru é o país da América do Sul com a gastronomia contemporânea mais desenvolvida, e tornou-se um destino relativamente barato e muito visitado pelos brasileiros. É comum que os turistas voltem falando sobre o “ratinho” que os peruanos comem lá. Trata-se de um parente silvestre do conhecido porco-da-índia, com carne de sabor forte e mais fibrosa, de paladar diferenciado, mas agradável.

Sopa de ninho

Essa iguaria, além de estranha, provavelmente nunca será provada por nós, graças ao seu alto custo. É feita à base do ninho do andorinhão, que possui uma característica única: é feito basicamente da saliva da ave. Mais que curioso, acaba que é uma sopa de cuspe.

Vale lembrar que o ninho do andorinhão é considerado o caviar do oriente.

Tubarão podre

Embora esse seja o nome, esse quitute da Islândia é um tubarão venenoso curado em amônia para que possa ser consumido. Dizem que o sabor de amônia pode ser bem presente no prato. É um preparo que eu provaria, mas apenas para riscar da listinha.

Casu Marzu, o queijo com vermes

A tradução literal do seu nome é “queijo podre”. Trata-se de um queijo da Sardenha, na Itália. É macio e feito com leite de ovelha, mas, após chegar em determinado curso de cura, recebe também ovos da mosca do queijo. Após eclodirem e as larvas se desenvolverem, é servido.

Felizmente, e por razões sanitárias óbvias, não é mais produzido. Ao menos legalmente.

Carne de cavalo

Como eu disse antes, estranho é basicamente uma questão de cultura. Há sociedades que acham absurdo consumirmos gado, por exemplo. A carne de cavalo é adocicada e saborosa, devido às altas concentrações de glicogênio nos músculos. Essa proteína é muito consumida e apreciada na França e outros países europeus.

Polvo vivo

Uma iguaria coreana que, apesar do que o nome diz, não é lá bem vivo. O animal é retirado vivo do tanque e é rapidamente fatiado, de forma que seus tentáculos ficam movimentando-se por espasmos involuntários.

A experiência como um todo me parece perturbadora. Entretanto, quem passou por ela comenta que o frescor da comida é único, bem como a textura da carne.

Olho de peixe

No Japão aproveita-se praticamente tudo do atum, um dos peixes mais apreciados no país. Os olhos do atum, razoavelmente grandes, podem ser encontrados até mesmo em supermercados pela ilha. Quem provou, afirma que o sabor lembra bastante o nero di sepia, conhecida tinta de lula, muito utilizada na Itália.

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