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Secretário de Saúde sobre variante Delta no DF: “Estamos preparados”

Durante entrevista coletiva, Osnei Okumoto afirmou que manterá os leitos Covid e hospitais de campanha para garantir atendimento

atualizado

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Gustavo Moreno/Especial Metrópoles
Osnei Okumoto, secretário de Saúde do DF
1 de 1 Osnei Okumoto, secretário de Saúde do DF - Foto: Gustavo Moreno/Especial Metrópoles

O secretário de Saúde do DF, Osnei Okumoto, afirmou nesta quinta-feira (1º/7) que a capital do país está preparada para uma eventual terceira onda de Covid-19 causada pela variante Delta (cepa indiana).

O titular da pasta da Saúde informou que, até o momento, não há registros de contaminação pela variante no DF. Mas garantiu que há insumos e leitos suficientes caso a doença volte a registrar picos.

Em 27 de junho, o Ministério da Saúde confirmou o segundo caso de morte provocada pela variante Delta do coronavírus no Brasil. Trata-se de um homem de 54 anos, que era tripulante do navio chinês MVS Shandong, da ZMI, que estava atracado a 50 quilômetros no litoral do Maranhão.

No DF, houve investigação sobre um caso, que acabou descartado. Questionado sobre a chegada da cepa ao DF, Okumoto afirmou que a capital tem melhorado os índices de ocupação de leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) e de UCI.

“Vamos manter os hospitais de campanha, as unidades de internação. Justamente para estarmos preparados. Estamos concluindo o chamamento da empresa que vai substituir a ASM nos quatro hospitais de campanha que tiveram o contrato encerrado nesta quarta-feira. Estamos preparados”, afirmou o chefe da pasta da Saúde.

Ele também garantiu que existe oferta de oxigênio suficiente caso as internações aumentem.

Variante Delta

Um estudo liderado pela Universidade de Oxford, do Reino Unido, com a participação de pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), indica que a variante Delta pode aumentar os riscos de reinfecção pelo novo coronavírus.

Detectada inicialmente na Índia, a cepa B.1.617 já está presente em 92 países, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), e, até o momento, é responsável por duas mortes no Brasil.

A pesquisa, publicada na revista científica Cell, aponta que o soro de pessoas que já foram infectadas por outras variantes é menos potente contra a Delta (B.1.617). Os piores resultados foram encontrados em pacientes expostos à Gama (P.1), identificada originalmente em Manaus e dominante no Brasil, e à Beta (B.1.351), registrada pela primeira vez na África do Sul. Nesses casos, a capacidade de os anticorpos neutralizarem a Delta foi 11 vezes menor.

A retomada da vida normal na Europa também está ameaçada em razão do rápido avanço da variante Delta do novo coronavírus. Embora a nova cepa, identificada pela primeira vez na Índia, responda por apenas uma fração do total de casos de Covid-19 no continente, ela está ganhando terreno em países como Alemanha, Espanha e França, e é a maior preocupação de autoridades do Reino Unido e de Portugal, onde ela já é dominante.

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