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Narcos Gold: PF prende traficantes que movimentaram R$ 1 bilhão

O grupo utilizava garimpos de ouro como base para pousos e decolagens no transporte de drogas e como fachada para lavagem de dinheiro

atualizado

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A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quinta-feira (4/11), a Operação Narcos Gold, que tem como foco principal combater o crime de lavagem de dinheiro do tráfico de drogas, descapitalizando e desarticulando um grupo criminoso que atua na região oeste do Pará há, pelo menos, três anos.

São cumpridos 12 mandados de prisão preventiva e 30 de busca e apreensão nos estados do Pará, Tocantins, de Goiás e São Paulo. As ordens judiciais foram expedidas pela 1ª Vara Criminal da Justiça Estadual da Comarca de Santarém (PA). Além disso, determinou-se o sequestro de 12 aeronaves, o bloqueio de valores em contas bancárias e a indisponibilidade de diversos outros bens móveis e imóveis.

Conforme apurado, as pessoas físicas e jurídicas investigadas, estabelecidas em várias unidades da Federação, movimentaram mais de R$ 1 bilhão no período de 2017 a 2021.

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A investigação revelou que o transporte da substância era realizado por meio de aviões que partiam de outros estados até o oeste do Pará, onde era feita a distribuição do produto ilícito para outras unidades da Federação. Além disso, foi verificado que o grupo utilizava garimpos de ouro como base para pousos e decolagens no transporte de drogas e, também, como fachada para lavagem de dinheiro. Uma das hipóteses investigadas é a de que os investigados utilizavam notas fiscais de transações fictícias com ouro para justificar o patrimônio milionário.

A operação envolveu mais de 130  policiais federais, com destaque para a atuação do Comando de Operações Táticas (COT), do Grupo de Pronta Intervenção (GPI) e do Comando de Aviação da Polícia Federal (Caop). Além disso, teve apoio logístico do Exército Brasileiro.

Os crimes investigados no inquérito policial são de tráfico de drogas e associação para o tráfico, corrupção passiva e ativa e lavagem de dinheiro. Somadas, as penas podem chegar a 30 anos de prisão.

O nome da operação remete à matéria investigada (tráfico de drogas em associação) e ao uso da mineração de ouro como fachada para justificar os volumosos recursos em tese aferidos com a traficância.

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