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Metrô-DF acusa grevistas de descumprirem decisão judicial do TRT

Na quarta-feira (08/05/2019), seis estações tiveram as catracas liberadas por falta de funcionários para vender os bilhetes

atualizado

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JP Rodrigues/Metrópoles
Greve do Metrô 3
1 de 1 Greve do Metrô 3 - Foto: JP Rodrigues/Metrópoles

A Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) acusa o sindicato dos funcionários de descumprir decisão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT). Segundo a empresa, os grevistas puseram apenas 12 dos 18 trens que o TRT determinou que circulassem no horário de pico.

Além da redução do número de carros, seis estações do metrô tiveram de liberar as catracas, na quarta-feira (08/06/2019) por falta de funcionários nos guichês de venda de bilhetes. As estações da 114 Sul, Praça do Relógio, Centro Metropolitano, Ceilândia Sul, Guariroba, Ceilândia Centro e Furnas tiveram de liberar o acesso.

O Metrô-DF afirma que o descumprimento da decisão foi constatado em visita de representantes do TRT.

A assessoria de imprensa do Sindicato dos Metroviários do DF (Sindmetrô) negou ter descumprido determinação da Justiça do Trabalho e encaminhou gráficos do sistema demonstrando que a quantidade havia sido cumprida nos horários de maior movimento. Segundo a diretora de Comunicação da entidade, Renata Campos, 21 trens circularam nos horários de pico na tarde de quarta-feira (08/06/2019) .

Por meio de nota, o Metrô alegou ter recorrido à Justiça para garantir o cumprimento da liminar.

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Greve
No feriado de 1° de maio, a categoria decidiu cruzar os braços a partir do segundo dia do mês. A assembleia reuniu pouco mais de 400 empregados na Estação Praça do Relógio, em Taguatinga, segundo balanço feito pela Polícia Militar. Na votação, 186 servidores foram favoráveis à greve e 73 contrários.

A categoria rejeitou a proposta do governo, que ofereceu a manutenção, em sua integralidade, do Acordo Coletivo de Trabalho 2017/2019 e seus termos aditivos, pelo período de 1º de junho de 2019 a 1º de abril de 2020. O documento traz direitos relacionados a salários, reajustes, jornadas de trabalho, gratificações, adicionais, entre outros direitos.

O sindicato reclama que benefícios sociais reunidos em 52 cláusulas teriam sido cortados. Além disso, o Metrô não estaria cumprindo acordos coletivos, judiciais e sentenças da Justiça favoráveis à categoria desde 2015.

“Não vai dar em nada”
O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), falou sobre a greve dos metroviários e outras ameaças de paralisações, como a da Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb), após sair do encontro com o presidente, Jair Bolsonaro (PSL), parlamentares e gestores de outras unidades da Federação no Lago Sul, na quarta-feira (08/05/2019).

O movimento dos servidores, segundo o emedebista, é inócuo, em razão da dificuldade financeira que o DF enfrenta.

“É uma falta de compreensão muito grande do serviço público, sabendo que todos os estados estão quebrados, tentar enfrentar greves por melhorias salariais. Todos nós sabemos que não vai dar em nada, porque não existe possibilidade de se negociar no âmbito de salários”, disse Ibaneis.

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