O Partido Novo demonstra estar cada vez mais decidido a ir até o fim da eleição deste ano com seu atual pré-candidato ao Palácio do Planalto, o cientista político Luiz Felipe D’Ávila.
Lideranças da legenda avaliam não ser vantajoso para a sigla apoiar a senadora Simone Tebet (MDB-MS), nome de consenso escolhido por MDB, PSDB e Cidadania para representá-los na corrida presidencial.
Quando lançaram D’Ávila, em novembro de 2021, dirigentes do Novo chegaram a admitir que o partido poderia aderir à candidatura única da terceira via à Presidência da República.
A esperança na cúpula da legenda era que o ex-juiz Sergio Moro (União Brasil), na época ainda filiado ao Podemos, fosse o candidato de consenso desse grupo. Não foi o que aconteceu.

O primeiro turno da eleição para presidente da República está marcado para 2 de outubro de 2022 Rafaela Felicciano/Metrópoles

A seguir, os candidatos à PresidênciaRaimundo Sampaio/Esp. Metrópoles


Ciro Gomes, do PDTJP Rodrigues/Especial para Metrópoles

Felipe d'Ávila, do NovoReprodução/Instagram

Jair Bolsonaro, do PLAlan Santos/PR

João Doria (PSDB) - Vencedor das prévias do partido, Doria está oficializado como pré-candidatoRodrigo Zaim/ Especial Metrópoles

Leonardo Péricles, do UPEmiliana Silbertein/ Amanda Alves/ Manuelle Coelho/ Jorge Ferreira

Luiz Inácio Lula da Silva, do PTFábio Vieira/Metrópoles

Simone Tebet, do MDBIgo Estrela/Metrópoles

Vera Lúcia, do PSTURomerito Pontes/Divulgação

Eymael, do DCRafaela Felicciano/Metrópoles

Luciano Bivar (União Brasil) – Vencedor das prévias do partido, Luciano Bivar está oficializado como pré-candidatoMichael Melo/Metrópoles

Sofia Manzano, do PCBReprodução/ Instagram
Tebet não empolga dirigentes do Novo. Eles argumentam que a senadora, empacada em 2% nas pesquisas, segundo o último Datafolha, não teria potencial para romper a polarização entre Jair Bolsonaro (PL) e Lula (PT).
Assim, a melhor opção, segundo mandatários do Novo, seria manter a candidatura de D’Ávila. E, assim, garantir palanque presidencial próprio para ajudar nas campanhas estaduais e para a Câmara.
Um entrave típico dos grandes partidos também facilita a decisão do Novo. Enquanto em outras siglas o fundo eleitoral é disputado, a legenda de D’Ávila se recusa a usar a verba pública.