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Tebet não empolga Novo, que fala em ir até o fim com candidato próprio

Partido cogitou aderir à candidatura única da 3ª via, mas, sem Sergio Moro, dirigentes dizem que tendência é ir com Felipe D'Ávila até o fim

atualizado 28/05/2022 15:31

Fotografia colorida de Felipe D'ávila. Ele é um homem branco, de cabelos lisos e grisalhos penteados para o lado. Na foto, aparece falando diante de um microfone, com o dedo indicador da mão direita levantado. Veste camisa azul-claro. O fundo desfocado é alanjado e lê-se Novo Reprodução/Instagram

O Partido Novo demonstra estar cada vez mais decidido a ir até o fim da eleição deste ano com seu atual pré-candidato ao Palácio do Planalto, o cientista político Luiz Felipe D’Ávila.

Lideranças da legenda avaliam não ser vantajoso para a sigla apoiar a senadora Simone Tebet (MDB-MS), nome de consenso escolhido por MDB, PSDB e Cidadania para representá-los na corrida presidencial.

Quando lançaram D’Ávila, em novembro de 2021, dirigentes do Novo chegaram a admitir que o partido poderia aderir à candidatura única da terceira via à Presidência da República.

A esperança na cúpula da legenda era que o ex-juiz Sergio Moro (União Brasil), na época ainda filiado ao Podemos, fosse o candidato de consenso desse grupo. Não foi o que aconteceu.

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Tebet não empolga dirigentes do Novo. Eles argumentam que a senadora, empacada em 2% nas pesquisas, segundo o último Datafolha, não teria potencial para romper a polarização entre Jair Bolsonaro (PL) e Lula (PT).

Assim, a melhor opção, segundo mandatários do Novo, seria manter a candidatura de D’Ávila. E, assim, garantir palanque presidencial próprio para ajudar nas campanhas estaduais e para a Câmara.

Um entrave típico dos grandes partidos também facilita a decisão do Novo. Enquanto em outras siglas o fundo eleitoral é disputado, a legenda de D’Ávila se recusa a usar a verba pública.

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