O secretário de Polícia Civil do Rio de Janeiro, Allan Turnowski, afirmou nesta segunda-feira (14/3) a familiares da vereadora Marielle Franco, assassinada há exatos quatro anos, que o processo não terá mais trocas de delegados. No mês passado, o quinto delegado assumiu o caso.
A promessa foi feita em uma reunião fora da agenda no fim da tarde com o governador Cláudio Castro, Turnowski, familiares de Marielle e a jornalista Fernanda Chagas, única sobrevivente do atentado que assassinou a vereadora e o motorista Anderson Gomes. Participaram da conversa os pais; a filha; a irmã, Anielle Franco, à frente do Instituto Marielle Franco; e a víuva de Marielle, vereadora Monica Benicio.
O governador e o secretário foram duramente cobrados pelos parentes de Marielle. Um integrante questionou se a Polícia Civil, comandada por Turnowski, era incompetente ou sofria interferências. Outra pessoa disse às autoridades que a demora de quatro anos para solucionar o atentado era inaceitável. Cláudio Castro buscou se defender alegando que havia aumentado o orçamento da Polícia Civil.
Quatro anos depois, ainda não se sabe quem matou Marielle e Anderson, quem mandou matar e por quê. O caso enfrenta diversos obstáculos: além de estar no quinto delegado responsável, três grupos de promotores já passaram pelo processo.
O atual promotor responsável pelo Grupo Especializado ao Crime Organizado (Gaeco), Bruno Gangoni, avalia que a troca frequente de delegados traz atrasos excessivos, deixa pontas soltas e desorganiza as apurações.

Marielle Franco e sua irmã Anielle FrancoReprodução/Redes sociais

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PF e MP encontram elos entre capitão Adriano e acusado de matar MarielleAndré Borges/Esp. para o Metrópoles

Monica BenizioReprodução/Redes Sociais

Natalia SG/Metrópoles

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PF e MP encontram elos entre capitão Adriano e acusado de matar MarielleReprodução/ Mídia Ninja

Caso Marielle Franco é um exemplo de violência contra políticosReprodução/ Mídia Ninja

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Homenagem a Marielle na AlerjPAULO CARNEIRO/AGÊNCIA O DIA/AGÊNCIA O DIA/ESTADÃO CONTEÚDO

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Élcio Vieira de Queiroz e Ronnie Lessa são suspeitos de matar a vereadora Marielle Franco (PSol-RJ) e o motorista Anderson GomesPCERJ/Divulgação

Autoridades detalham operação que prendeu suspeitos de envolvimento na morte da vereadora e de seu motoristaAlessandro Buzas/Futurapress

Ao lado de Witzel, Daniel Silveira e Rodrigo Amorim quebram placa de homenagem à Marielle Franco, durante a campanha em 2018Reprodução/ Redes Sociais

ELISÂNGELA LEITE/ANISTIA INTERNACIONAL

Vereadora Marielle Fraznco, morta em 2018Divulgação

Jean Wyllys e Marielle FrancoReprodução/Instagram

Vereadora Marielle Franco, assassinada em 2018Divulgação

Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes foram mortos em março de 2018Reprodução

Marielle foi assassinada a tirosNinja

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Ela era vereadora pelo PSol, no Rio de JaneiroRenan Olaz/CMRJ

A vereadora se engajou na luta pelos direitos das mulheresRenan Olaz/CMRJ

Jose Lucena/futura press/Estadao

Vereadora Marielle Franco foi assassinada há 4 anos com seu motorista Anderson GomesRenan Olaz/CMRJ