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PGR rejeita denúncia de Flávio Bolsonaro contra Renan Calheiros

Flávio Bolsonaro processou Renan Caheiros por atuação do relator na CPI da Covid

atualizado

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Alessandro Dantas/PT no Senado
Flavio e Renan
1 de 1 Flavio e Renan - Foto: Alessandro Dantas/PT no Senado

Vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araujo arquivou uma representação apresentada por Flávio Bolsonaro contra Renan Calheiros pela atuação do emedebista como relator na CPI da Covid.

Flávio Bolsonaro processou Renan alegando que o parlamentar cometeu os crimes de abuso de autoridade, prevaricação, coação no curso do processo e exercício arbitrário das próprias razões. De acordo com a denúncia, os supostos crimes teriam ocorrido durante a coleta dos depoimentos do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, do empresário Luciano Hang, do ex-secretário de Comunicação Fábio Wajngarten, e da médica Nise Yamaguchi.

Entre os argumentos apresentados por Flávio, estava o de que o relator teria constrangido os depoentes durante as oitivas da CPI.

Escreveu Lindôra Araújo, braço direito de Augusto Aras na PGR, ao promover o arquivamento: “Exigir informações ou reiterar perguntas para buscar esclarecimentos de pessoa que, sob compromisso, presta depoimento, não pode ser considerado constrangimento ilegal, justamente porque há obrigação legal de fornecer as informações solicitadas, caso as detenha”.

E continuou Lindôra: “Da mesma forma que alertar o depoente sobre a possibilidade de incorrer no suprarreferido crime e sobre as consequências que tal ato pode lhe causar, não pode ser tratado como coação no curso do processo”.

Durante uma das sessões mais tensas da CPI da Covid, Flávio Bolsonaro chegou a xingar Renan Calheiros de “vagabundo“. O relator rebateu o chamando de “miliciano“.

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