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Pesquisas que dão vitória a Bolsonaro tiveram o maior erro do 1º turno

Brasmarket, Equilíbrio, Veritá e Futura foram os que mais erraram no primeiro turno; grupo também foi poupado de pedido de investigação

atualizado

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Arte sobre fotos de Fábio Vieira/Metrópoles
Arte dos candidatos à presidência Lula e Bolsonaro, representados pelas cores vermelha e azul, respectivamente, ao fundo, com a mão na boca. A padronagem atrás simula um gráfico - Metrópoles
1 de 1 Arte dos candidatos à presidência Lula e Bolsonaro, representados pelas cores vermelha e azul, respectivamente, ao fundo, com a mão na boca. A padronagem atrás simula um gráfico - Metrópoles - Foto: Arte sobre fotos de Fábio Vieira/Metrópoles

Os institutos de pesquisas que mostram Jair Bolsonaro à frente de Lula no segundo turno estão entre os que mais erraram no primeiro turno da eleição. Das quatro empresas que indicam vitória de Bolsonaro se a eleição fosse hoje, Brasmarket, Equilíbrio, Veritá e Futura, as três primeiras também já apontavam vitória do atual presidente no primeiro turno. Todas foram poupadas de um pedido do governo Bolsonaro à Polícia Federal para investigar institutos de pesquisa.

De uma lista de 13 institutos de pesquisa, o Brasmarket foi o que mais errou. Teve um índice de erro médio de 5,39. No primeiro turno, trouxe Jair Bolsonaro com 51%, ante 34,7% de Lula. O resultado das urnas foi uma vitória de Lula sob Bolsonaro, por 48,43% a 43,20%.

Em terceiro lugar está o instituto Equilíbrio, com erro médio de 3,04. As pesquisas da empresa apresentavam Bolsonaro cinco pontos à frente de Lula no primeiro turno. Em seguida, está o Futura, o quarto que mais errou, com erro médio de 3. O Veritá foi o sexto com mais desvios, com erro médio de 2,73.

Os institutos que mais perto chegaram do resultado foram AtlasIntel e MDA, com erro médio de 1,42 e 1,45, respectivamente.

No início do mês, o Ministério da Justiça atendeu a um pedido da campanha de Bolsonaro e pediu que a PF investigasse institutos de pesquisa. Os que mostravam Bolsonaro em vantagem foram ignorados, assim como na apuração aberta pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). As duas investigações foram derrubadas pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes.

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metropoles.comGuilherme Amado

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