O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, está assustado após a prisão de seu ex-chefe de Polícia Civil, Allan Turnowski. A operação do Ministério Público do Rio de Janeiro, nesta sexta-feira (9/9), o pegou de surpresa, uma semana após seu ex-vice também ser alvo de uma ação, mas da Polícia Federal.
Castro não esperava que um dos secretários de quem foi mais próximo, que era seu candidato à Câmara, fosse alvo de uma operação do MP do Rio a menos de um mês das eleições.
Turnowski é acusado pelo MP do Rio de integrar uma organização criminosa dentro da Polícia Civil que favorecia contraventores do jogo do bicho.
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O medo, e a pressão de aliados que consideram que os escândalos estão chegando muito perto de Castro, podem até fazer com que o governador mude sua escolha de vice. O atual nome é Vinicius Farah, que foi preso em 2018 por um desdobramento da Lava Jato.
Candidato à reeleição pelo PL, o governador também é alvo de denúncias de corrupção. Em 2020, Bruno Selem, ex-funcionário da Servlog, empresa que tinha contratos milionários com a Fundação Leão XIII quando Castro era vice-governador, contou ao MP do Rio, em delação premiada, que, em 2019, Castro recebeu R$ 100 mil em espécie das mãos do dono da Servlog.
Selem disse ainda que o dinheiro foi transportado em uma mochila. Imagens do shopping onde a empresa funcionava mostram Castro saindo do local, no dia relatado por Selem, com uma mochila. O governador nega a acusação.
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