Delação contra Cláudio Castro no STJ espera eleições para andar
Cláudio Castro foi acusado em delação premiada de receber R$ 100 mil em propina em uma mochila
atualizado
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A nulidade ou não da delação que acusa o governador Cláudio Castro de ter recebido R$ 100 mil em propina dentro de uma mochila irá ser julgada apenas depois das eleições. O depoimento foi tomado em 2020.
Um dos impasses é a discussão de competência. Em julho deste ano, o Tribunal de Justiça do Rio se declarou incompetente para julgar o caso, que foi transferido para o Superior Tribunal de Justiça. O relator é o ministro Benedito Gonçalves.
O órgão, contudo, não vem fazendo muito esforço para pautar o caso, alegando que, se Castro perder as eleições, o processo volta para a Justiça estadual.
Bruno Selem, funcionário da Servlog, empresa que tinha contratos milionários com a Fundação Leão XIII quando Castro era vice-governador, contou ao Ministério Público do Rio de Janeiro que, em 2019, Castro recebeu R$ 100 mil em espécie das mãos do dono da empresa.
O funcionário disse ainda que o dinheiro foi transportado em uma mochila. Imagens do shopping onde a empresa funcionava mostram Castro saindo do local, no dia relatado por Selem, com uma mochila. O governador nega a acusação e pediu a anulação da delação na Justiça.